Marina Lima agradece apoio após morte de Antônio Cicero

O poeta e letrista Antônio Cicero, reconhecido por seu impacto na música e na literatura brasileiras, morreu nesta quarta-feira, aos 79 anos, em Zurique, Suíça. Cicero, que há anos lutava contra o Alzheimer, optou por um procedimento de suicídio assistido, amparado pelo sistema de saúde suíço, onde tal prática é legal.

Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2017, Cicero dedicou sua vida à poesia e à composição de letras que marcaram a música brasileira. Parcerias com sua irmã, a cantora Marina Lima, resultaram em grandes sucessos, incluindo “Fullgás,” “Charme do Mundo” e “Pra Começar,” canções que deixaram sua marca no cenário musical.

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Marina Lima, que se mostrou próxima do irmão até o fim, usou suas redes sociais para expressar o sentimento que o acompanhou até sua despedida e agradeceu o apoio dos fãs. “Estou bem. Entendo meu irmão. Cícero foi coerente com tudo que pensava, desde o fim. Eu fico por aqui. Ainda me sinto potente pra próxima parada. E obrigada gente, por tanto carinho. Nos veremos em breve no Circo Voador”, escreveu a cantora.

Marina também publicou trechos da canção “Próxima Parada”, que escreveu ao lado de Cicero, em homenagem ao irmão. Na letra, versos marcantes traduzem uma visão sobre o valor da vida e das jornadas. “Eu sei onde é que estão as coisas doces da estrada. Você também. E se a gente se encontrar na Próxima Parada, aí meu bem, vamos mostrar. Que a única morada de um homem está no extraordinário”.

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Para Marina e para muitos admiradores, as palavras da canção carregam o legado do poeta, que sempre buscou provocar reflexão e emoção. A canção “Próxima Parada” foi publicada pela artista em seguida, trzendo inda mis impcto e significado.

A letra apresenta a ideia de uma existência marcada pela intensidade e pela coragem de enfrentar o desconhecido: “Feroz é a nossa fome, feroz nosso céu, e o fogo que nos consome consuma esses medos seus. Ninguém vai nos trazer. Nem recompensa, nem conta. No final ninguém vai nos dizer pra nós o que é que conta.”