Morre diretor de ‘A Dieta do Palhaço’, que comeu Mc por um mês

Morgan Spurlock, diretor do documentário “Super Size Me — A dieta do palhaço”, morreu nessa quinta-feira, 23 de maio. O longa foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário, e conta com o cineasta se alimentado por um mês apenas de produtos do Mc Donald’s.

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“Foi um dia triste, quando nos despedimos do meu irmão Morgan. Morgan deu muito através de sua arte, ideias e generosidade. Hoje o mundo perdeu um verdadeiro gênio criativo e um homem especial”, disse Chris Spurlock, irmão e parceiro do diretor em alguns de seus projetos, para a revista americana Variety.

“Estou muito orgulhoso de ter trabalhado junto com ele”, concluiu ele após o diretor de “A Dieta do Palhaço” morrer. Na época de lançamento, em 2004, “Super Size Me” fez uma bilheteria de US$ 22 milhões, sendo um grande sucesso comercial frente a seu orçamento de US$ 65 mil.

Vale ressaltar que Morgan Spurlock ainda criou uma série de regras ao longo do documentário, como não poder recusar a opção “Super Size” caso ela fosse oferecida pelos atendentes do Mc Donald’s. Ao final de 30 dias, ele engordou 11kg quilos e sofreu de depressão e disfunção hepática.

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Apesar de não ter vencido o Oscar, o diretor ganhou o prêmio de melhor diretor no Festival de Sundance e melhor roteiro de documentário no WGA Awards (premiação anual do Sindicato dos Roteiristas de Hollywood). Aliás, a opção “Super Size” foi descontinuada pelo Mc Donald’s após a obra ser lançada.

Vida de Morgan Spurlock

Morgan Spurlock nasceu em 07 de novembro de 1970, em Parkersburg, nos EUA, e se formou em cinema pela Universidade de Nova York, em 1993. Além de “Super Size Me — A dieta do palhaço”, outras obras de destaque foram “Onde está Osama Bin Laden?”, de 2008, e “Assim se Vende um Filme”, de 2011.

Uma continuação de seu maior sucesso foi lançada em 2017, focando contra a indústria de frango. O original, todavia, já foi alvo de críticas em relação a falta de transparência de Spurlock quanto a detalhes de sua dieta.

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Na vida pessoal, cineasta foi casado duas vezes, e pela sua morte, deixa dois filhos, Laken e Kallen, além dos dois irmãos e dos pais, que ainda estão vivos.