Morre Guilherme de Pádua aos 53 anos, diz pastor
Por Redação - 07/11/22 às 00:01
Morreu neste domingo, 6 de novembro, o ex-ator e pastor Guilherme de Pádua, em Belo Horizonte. Ele tinha 53 anos, deixa a esposa e um filho. O pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, confirmou a informação logo após a morte. O religioso abriu uma live para dar a notícia.
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O pastor que confirmou a notícia falou longamente a respeito. Em um vídeo de 22 minutos, reflete sobre a morte de Guilherme, cita o assassinato de Daniella Perez, filha de Gloria Perez e do comportamento que os fieis da religião devem ter em situações como as do ex-presidiário.
É um moço que a sociedade não compreende, porque ele praticou aquele crime tão terrível da Daniela Perez. Foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Era uma lagarta e virou borboleta. Dentro de casa, caiu e morreu. Morreu agorinha. Acabou de morrer”.
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Assassino de Daniella Perez no começo dos anos 1990, ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima em 1997. A pena de 19 anos e 6 meses de reclusão tirou o ex-ator de vista. Ele deixou a profissão e cumpriu sua pena pelo crime, no presídio, converteu-se evangélico e se tornou ativo na religião. Recentemente, a HBO Max lançou uma série documental sobre o caso, com entrevistas e revelações sobre o crime.
ASSÉDIO
Após a estreia da série documental “Pacto Brutal”, que fala sobre o assassinato de Daniella Perez em 1992, foi revelado que Guilherme de Pádua, responsável pelo crime, se ofereceu para mostrar o próprio pênis à polícia como prova de que não teria matado a atriz. A revelação foi feita por José Muiños Piñeiro Filho, promotor do caso, e aparece em um dos episódios da produção da HBO Max.
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De acordo com ele, o também ator e par romântico de Danielle na novela “De Corpo e Alma”, queria mostrar a tatuagem feita no local, uma ilustração de sua esposa, Paula Thomaz, para negar o crime, alegando total fidelidade à mulher. No entanto, antes mesmo do documentário ser liberado, Maurício Mattar, ator e colega de trabalho da vítima, já havia falado sobre o assédio que sofreu por trabalhar com Guilherme.
Em entrevista ao portal IstoÉ, Maurício contou sobre a época em que trabalhou com o autor do crime em 1991, na peça “Blue Jeans”. “Sempre que eu ia trocar de roupa, o Guilherme colava em mim, ficava olhando de banda e até mesmo pedia para eu mostrar meu pênis”, disse ele.
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“Lembro que na época do ‘Blue Jeans’ ele vivia assediando homens, como se fosse doença, compulsivamente. Era muito desagradável. Ele contou que transava com homens desde que chegou ao Rio de Janeiro, onde acontecia a apresentação da peça. Pelo visto era bi. Ele dizia que para subir na vida transaria com quem fosse preciso”, completou Maurício.
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