Morre o comediante Pedro Farrah, o Farnetto, aos 95 anos

O Brasil perdeu na quinta-feira, 4 de setembro, um de seus grandes ícones do humor. Pedro Farah, conhecido artisticamente como Farnetto, morreu aos 95 anos no Rio de Janeiro. O ator passou mal em casa e foi levado às pressas ao Hospital Copa D’Or, onde sofreu um infarto e não resistiu. A confirmação ocorreu na sexta-feira, 5.

Saiba quais atores de ‘Terra Nostra’ já morrerem

De acordo com a filha dele, Ivete Farah, o artista sofreu uma queda de pressão antes da internação. Ela relatou que ele fazia tratamento contra leucemia crônica, mas mantinha a lucidez e seguia ativo.

“Ele vivia bem, ainda tinha lucidez e muita vontade de viver. Participou de um filme ano passado, que ainda não estreou”, contou.

O velório acontece neste sábado, 6 de setembro, no Cemitério do Caju, no Rio, seguido da cremação.

Uma carreira de sete décadas

Nascido em julho de 1930, Farnetto iniciou a vida artística no teatro, nos anos 1950, com a peça “A Revolta dos Brinquedos”. Pouco depois, ganhou espaço na televisão e conquistou o público com sua veia cômica.

Morre o cineasta Silvio Tendler

O sucesso veio com personagens memoráveis em “Planeta dos Homens”, onde interpretou o famoso copeiro apelidado de “Múmia Paralítica”, que mais tarde voltou a dar vida em “Zorra Total”.

Nos anos seguintes, integrou o elenco de Os Trapalhões por quase uma década, participando de diferentes quadros e consolidando seu espaço na comédia. Ao longo da carreira, somou mais de 30 novelas na Globo, entre elas “Êta Mundo Bom!” e “A Dona do Pedaço”.

O humor também no cinema

No cinema, a trajetória foi igualmente expressiva, com mais de 20 filmes no currículo. Entre os mais recentes, destacam-se “Os Farofeiros 2”, “Minha Vida em Marte” bem como “Um Tio Quase Perfeito”. Seu carisma e versatilidade fizeram dele um nome presente tanto nas telonas quanto nos palcos.

Receba as notícias de OFuxico no seu celular!       

Farnetto deixa dois filhos e uma neta. Sua contribuição para o humor nacional permanece como parte da memória afetiva de diferentes gerações que acima de tudo cresceram rindo de suas interpretações