Morte de Paige Greco abala esporte e emociona fãs
Por Flavia Cirino - 17/11/2025 - 11:01

A morte de Paige Greco provocou comoção no esporte australiano. A AusCycling informou que a atleta sofreu um problema de saúde súbito em casa, em Adelaide. A notícia ganhou força porque a ciclista, com apenas 28 anos, se firmava como uma das maiores referências do paraciclismo no país.
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O impacto do anúncio correu por todo o meio esportivo e alcançou fãs que acompanhavam sua trajetória desde Tóquio.
Paige escreveu seu nome na história ao conquistar a primeira medalha de ouro da Austrália nos Jogos Paralímpicos de 2020. O feito chamou atenção porque ela quebrou o recorde mundial da perseguição individual de 3.000 metros na categoria C1-3. Depois disso, acumulou duas medalhas de bronze no ciclismo de estrada e no contrarrelógio. A soma de conquistas ampliou sua importância no cenário internacional.
Da transição no esporte ao topo do paraciclismo
A atleta nasceu com paralisia cerebral. Ela iniciou a carreira esportiva no atletismo. A mudança para o ciclismo aconteceu em 2018. O avanço veio rápido. Paige alcançou o topo com resultados expressivos em Copas do Mundo e Campeonatos Mundiais.
A evolução impressionou porque ela mantinha ritmo constante, além de postura determinada ao longo de toda a preparação.
A mãe, Natalie Greco, falou em nome da família. Ela afirmou que todos estão “devastados com a perda, mas incrivelmente orgulhosos da pessoa que ela era e da maneira como representou a Austrália”.
Depois, completou: “Paige significava tudo para nós. Sua bondade, determinação e carinho tocavam nossa família todos os dias”. A mensagem ganhou repercussão por causa do afeto transmitido pelas palavras.
Homenagens, legado e impacto humano
Paige enfrentou problemas de saúde que a afastaram das seletivas para os Jogos de Paris. Mesmo assim, retornou às pistas este ano. O bronze no Mundial de Paraciclismo, na Bélgica, mostrou sua força. A diretora-executiva da AusCycling, Marne Fechner, definiu a atleta como “extraordinária e inspiradora”.
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O diretor-executivo do Comitê Paralímpico Australiano, Cameron Murray, também prestou homenagem. Ele afirmou: “Suas conquistas foram notáveis, mas sua bondade e determinação silenciosa é o que permanecerá em nossa memória. Ela tinha uma rara capacidade de fazer todos se sentirem incluídos e apoiados”.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino

























