Pedro Bial emociona ao lembrar morte da mãe e suicídio assistido

Por - 26/11/2025 - 11:59

Pedro Bial e a mãePedro Bial e a mãe - Foto: AgNews

Pedro Bial abriu seu coração e compartilhou uma das memórias mais intensas de sua vida familiar ao falar sobre a despedida da mãe, Susanne Bial. Ela morreu em julho, logo após completar 101 anos.

O apresentador conversou sobre esse capítulo da vida durante o videocast “Conversa Vai, Conversa Vem”, do jornal O Globo, e dessa forma narrou detalhes que levaram a família a encarar questões profundas e delicadas.

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De acordo com Pedro Bial, Susanne passou por limitações que comprometeram totalmente sua rotina. O jornalista afirmou que ela chegou a manifestar a vontade de não continuar vivendo daquela forma. Ele contou inclusive que o sofrimento da mãe chamou a atenção de toda a família. “Ela não tinha mais prazer nenhum… A gente pensou em fazer um suicídio assistido na Suíça”, revelou durante o bate-papo com o veículo.

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A conversa reforçou que a perda da autonomia atingiu Susanne de maneira extrema e transformou completamente a dinâmica familiar. Ao relembrar o período, Bial relatou que Susanne lidou com o fim da independência de forma intensa. O comunicador afirmou: “A vida dela eram as indignidades da decrepitude… Ela era uma fortaleza”.

Bial e família tentaram deixar Susanne

O pedido sincero da mãe abriu um processo de reflexão na família, que avaliou todos os caminhos possíveis. No entanto, apesar da conversa sobre o suicídio assistido, a alternativa não avançou. Após muita conversa entre todos, a família buscou garantir conforto para Susanne. A decisão pelos cuidados paliativos ofereceu amparo e atenção durante os últimos dias de vida dela.

A despedida aconteceu com tranquilidade, e a família acompanhou cada momento. A morte chegou poucas horas depois do aniversário de 101 anos. Durante o videocast, o apresentador ainda falou sobre a transformação pessoal provocada por essa experiência e sobre como o tema passou a fazer parte de sua vida.

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“Todos nós vamos nos defrontar com essa questão. Como a gente quer morrer?”, comentou. Além disso, Bial observou que prolongar artificialmente a vida nem sempre significa preservar dignidade e completou: “Chega uma hora que é muito indigno ser mantido vivo e já não ter prazer nenhum”.

Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.