Príncipe Harry espera poder usar uniforme militar no funeral da Rainha

Segundo fontes do palácio, o príncipe Harry espera ser autorizado a usar o uniforme militar no dia 19 de setembro, funeral da avó, a Rainha Elizabeth II, que faleceu dia 8 de setembro em Balmoral. De acordo com a coluna “Page Six”, do jornal “The New York Post”, que revelou com exclusividade as preocupações do Duque de Sussex, ele ficará “triste” se não puder usar seu uniforme.

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Harry foi destituído de seus títulos militares quando deixou de ser membro-sênior da realeza em 2020 e se mudou para a Califórnia com sua esposa, Meghan Markle.

Sabe-se que o resto dos homens de sua família usará uniforme completo para o funeral da monarca, na Abadia de Westminster em 19 de setembro. Até mesmo o príncipe Andrew, que chegou a um acordo milionário com a jovem que abusou no passado, poderá vestir o seu.

A fonte contou à publicação que os filhos da rainha estarão fazendo a vigília ao lado do caixão da mãe, incluindo o Rei Charles III, em uma tradição conhecida como a ‘Vigília dos Príncipes’.

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Nenhum dos netos estará de vigília pela rainha, que morreu aos 96 anos na quinta-feira passada 8 de setembro.

“Tenho certeza de que Harry ficará triste por não usar seu uniforme militar no funeral da rainha”, contou o informante, relembrando que no funeral do avô, o Príncipe Philip, nenhum membro da família usou, justamente para evitar qualquer constrangimento que pudesse ofuscar a cerimônia.

Na ocasião, houve uma quebra da tradição com os homens vestindo casacos matinais e medalhas enquanto caminhavam atrás do caixão do duque de Edimburgo para o serviço que ocorreu na Capela de São Jorge em Windsor, Inglaterra.

A última vez que Harry foi visto de uniforme foi no Mountbatten Festival of Music, no Royal Albert Hall, em Londres, em 7 de março de 2020, pouco antes de se mudar para os Estados Unidos.

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Cabe relembrar que o duque de Sussex perdeu três títulos militares honorários quando deixou o Reino Unido: Capitão General dos Royal Marines, Honorary Air Commandant of RAF Honington e Commodore-in-Chief Small Ships and Diving.

GESTO SURPREENDENTE

Os súditos britânicos se surpreenderam na tarde de sábado, 10 de setembro, quando o Príncipe e a Princesa Catherine de Gales, chegaram às portas do castelo de Windsor para verem as flores depositadas ali em homenagem à Rainha Elizabeth II, que faleceu na quinta-feira, 8 de setembro, acompanhados pelos duques de Sussex, Príncipe Harry e Meghan Markle.

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Estava programada a chegada dos príncipes de Gales por volta das 16:30, mas de acordo com o jornal “The Sun”, William convidou o irmão para prestarem juntos uma homenagem à sua avó.

“Apenas William e Kate – recém-nomeados príncipe e princesa de Gales – deveriam se encontrar com o público a partir das 16h30, mas a caminhada foi adiada até as 17h15 para incluir Harry e Meghan. Foi uma importante demonstração de unidade para a rainha”, disse uma fonte.

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Uma fonte sênior do Palácio disse: “O príncipe de Gales convidou o duque e a duquesa de Sussex para se juntarem a ele e à princesa de Gales (…) O príncipe de Gales achou que era uma importante demonstração de unidade para a rainha em um momento incrivelmente difícil para a família.”.

Apesar dessa inesperada reunião, o informante afirmou que ‘as feridas do passado não foram totalmente curadas, e a caminhada foi mais uma trégua temporária’.

ENTENDA PORQUE O HARRY NÃO PODE USAR SEU UNIFORME MILITAR

Já se passaram mais de dois anos desde que o príncipe Harry e Meghan Markle optaram por se afastar de seus deveres como membros seniores da família real, resultando na perda do título de duque de Sussex de seus patrocínios reais e títulos militares.

Em fevereiro de 2021, surgiram notícias de que Harry havia devolvido oficialmente os títulos de Capitão General Royal Marines, Honorary Air Commandant, RAF Honington e Commodore-in-Chief, Small Ships and Diving, Royal Naval Command à rainha Elizabeth II .

“Após conversas com o duque, a rainha escreveu confirmando que, ao se afastar do trabalho da família real, não é possível continuar com as responsabilidades e deveres que acompanham uma vida de serviço público. As nomeações militares honorárias e patrocínios reais do Duque e da Duquesa serão, portanto, devolvidos a Sua Majestade, antes de serem redistribuídos entre os membros trabalhadores da Família Real”, declarou na época o porta voz real.

De acordo com os autores reais Carolyn Durand e Omid Scobie , “o aspecto mais desmoralizante” do novo acordo de Harry e Meghan com a rainha foi “ele ser destituído de suas nomeações militares honorárias que lhe foram concedidas como membro da realeza”.

“Como um militar aposentado, Harry sempre poderia usar suas medalhas, mas não poderia mais usar uniforme como Capitão General dos Fuzileiros Navais Reais, Comandante Honorário da Força Aérea da Base Aérea Real de Honington e Comodoro-em-Chefe honorário dos Pequenos Navios e Operações de Mergulho da Marinha Real”, escreveram em seu livro Finding Freedom . “Foi uma pílula difícil de engolir e a que foi mais dolorosa para Meghan ver o marido enfrentar o momento que o deixou muito emocionado.”

As regras do código de vestimenta da família real britânica afirmam que os membros da família real que serviram nas forças armadas se vestem de uniforme para assuntos militares, incluindo o Trooping the Colour, o Remembrance Sunday e os funerais estaduais.

Como resultado de se afastar de seus deveres de trabalho para a rainha, Harry, que serviu 10 anos no exército britânico, visivelmente não estava de uniforme ao lado do príncipe William e outros membros da família real durante a celebração do Jubileu de Platina de Sua Majestade em junho de 2022.

OS MOTIVOS DA TRISTEZA DE HARRY

Três meses depois, por conta da morte da rainha Elizabeth o palácio confirmou que o príncipe Andrew – que foi destituído de seus títulos em janeiro de 2022, dois anos depois de ser acusado de agressão sexual – recebeu permissão para usar seu uniforme militar em um evento. vigília final do falecido monarca, “como uma marca especial de respeito”. (Ele não recebeu permissão para usar seu uniforme em outros eventos funerários ao lado de seus irmãos.) Após a notícia de que Harry não recebeu a mesma exceção, os especialistas reais se posicionaram com opiniões diferentes.

Andrew deixou a vida pública por causa de sua amizade com o pedófilo condenado Jeffrey Epstein e depois que ele pagou milhões para resolver um caso de agressão sexual civil movido contra ele por Virginia Giuffre. O duque nega veementemente todas as alegações contra ele e sempre alegou que nunca conheceu Giuffre. Ele chegou a um acordo de 10 milhões de libras com ela em fevereiro, incluindo danos a Giuffre e uma doação para instituições de caridade para impedir que o caso fosse para um julgamento civil.

Christopher Andersen declarou à Us Weekly que a decisão era “esperada”, embora seja um tema “muito sensível”. “Era o que a rainha queria”, disse ele sobre Harry sendo destituído de seus títulos honorários. “E acho que Charles queria ter certeza de que esses desejos fossem cumpridos.”

Ao mesmo tempo, o comentarista Shola Mos-Shogbamimu disse à Newsweek que esses padrões duplos eram “deploráveis”.

“Príncipe Harry serviu no exército com distinção e cumpriu várias fases desse serviço. Ele fez duas viagens ao Afeganistão. Ele ainda trabalha com veteranos e promove apoio a homens e mulheres feridos. Além disso, eleabriu os Jogos Invictus [um evento esportivo para militares feridos]. Se havia alguém entre os dois que deveria ter o direito de usar um uniforme, esse alguém é o príncipe Harry”, declarou Mos-Shogbamimu.

O especialista discutiu o assunto durante o episódio de terça-feira (13 de setembro) do Good Morning Britain.

“O que as pessoas podem estar pensando esta manhã é por que o príncipe Harry foi informado de que ele não pode, em nenhum estágio deste processo, usar qualquer uniforme ou roupa militar”, disse Hugo Vickers, biografo real também ao Good Morning Britain.

Observando que “as coisas podem mudar”, Vickers respondeu: “Você deve se lembrar que [Harry] teve a opção de manter suas várias posições por um ano e decidir o que ele queria fazer. Depois disso, ele decidiu ficar na Califórnia. E, você sabe, você não pode ser capitão-general dos Royal Marines se estiver morando na Califórnia e for um cara de jeans basicamente. Você sabe, você não pode fazer as duas coisas. Você precisa estar visível, você precisa estar lá”, acrescentou.

Harry e Meghan deixaram seus papéis como membros seniores da família real em março de 2020 e se mudaram para a Califórnia.

Desde que deixaram a família real, o duque e a duquesa falaram abertamente sobre os relacionamentos tensos que têm com os parentes do príncipe Harry, com o casal compartilhando uma série de afirmações chocantes com Oprah Winfrey sobre seu tempo como membros da realeza durante uma ampla entrevista na última vez. ano.

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