Ralf revela dificuldade para cantar após morte de Chrystian

A música sertaneja perdeu uma de suas grandes vozes em 19 de junho, com o falecimento de Chrystian, conhecido pela dupla “Chrystian e Ralf”. O cantor estava internado em São Paulo, e seu velório, realizado no dia 20 de junho, reuniu familiares e amigos em um momento de despedida.

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Ralf, irmão e parceiro de palco de Chrystian por décadas, enfrentou uma dura realidade após a perda. Apesar de ter seguido em turnê pelos Estados Unidos e realizado shows em cidades como Presidente Prudente, São Paulo, a dor da saudade se tornou insuportável. O cantor revelou em entrevista ao canal de André Piunti no YouTube:

“Depois da morte de Chrystian, segui para fazer shows nos Estados Unidos e outros no Brasil. Foi ficando difícil e pedi um tempo. Estava muito mal. Não conseguia mais cantar. Não conseguia cantar ‘Amaremos’. Estava muito pesado para mim”, afirmou ele, em suma.

Além da dor emocional, Ralf também enfrentou críticas por estar afastado de Chrystian no período anterior à sua morte. Em resposta às acusações, ele explicou: “Eu sou disléxico e no velório eu disse que a gente estava há quatro anos sem se falar. Fui corrigido depois pelo meu escritório. A gente se falou na pandemia inteira”.

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Ralf compartilhou sua frustração com as críticas que recebeu por continuar com seus compromissos profissionais e por sua postura durante o luto: “Estou no pior momento da minha vida. Procuro me isentar nas críticas e ter meu sentimento. As pessoas acham que o luto está na roupa que você veste. O luto é o que você sente por dentro. Elas não podem analisar seu sentimento. Ele não é seu, é meu”.

Viúva de Chrystian desabafa sobre morte

Enquanto Ralf lidava com sua dor, Key Vieira, viúva de Chrystian, também enfrentava suas próprias batalhas. Durante o programa “Chega Mais”, do SBT, em 3 de julho, Key negou as especulações de que teria impedido familiares de se aproximarem do cantor.

“Eu não impedia ninguém de chegar até ele. Ele era forte, não era uma pessoa passiva. Se ele quisesse ligar, ele ligaria. Não seria eu que impediria”, declarou ela, em suma.

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Key também expressou o impacto devastador da perda em sua rotina: “É como se a minha vida tivesse virado de cabeça para baixo. Não tenho mais rotina. Nossa rotina era a mesma há anos. Acordava às 5h, chamava minha filha para ir à escola, meditava, ia para yoga, quando voltava, o Chrystian estava acordando”.