Rômulo Arantes Neto ficou ‘agressivo em esportes’ após pai morrer

Por - 21/12/2025 - 16:15

rômulo arantes neto no sem censuraFoto: Reprodução/Youtube/Canal TV Brasil

Longe das novelas desde uma participação especial em “Fuzuê”, Rômulo Arantes Neto voltou ao centro das atenções ao falar de um tema íntimo e determinante em sua trajetória. Em entrevista ao programa “Sem Censura”, da TV Brasil, com apresentação de Cissa Guimarães, o ator revisitou a morte precoce do pai, Rômulo Arantes, ocorrida em 2000, quando ele ainda era criança.

O ex-nadador olímpico morreu aos 42 anos, após um acidente aéreo com um ultraleve. Durante a entrevista, Rômulo Arantes Neto descreveu a ligação intensa que mantinha com o pai. Segundo ele, o convívio envolvia afeto e esporte, pilares que marcaram sua infância.

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“Eu era completamente apaixonado por ele e muito fã dele. Carismático, querido, me ensinava todos os esportes. Tínhamos um relacionamento que era muito bonito”. No entanto, a morte repentina exigiu mudanças imediatas. Por isso, Rômulo Arantes Neto precisou trocar de casa e passar a viver com a mãe. Além disso, ele enfrentou o luto de forma silenciosa: “Foi muito sofrido e guardei tudo para mim”.

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Rômulo Arantes Neto se cuidou com esporte e terapia

Desse modo, o ator atravessou a infância e a adolescência sem dividir a dor. Ao conversar com Cissa Guimarães, Rômulo destacou outro ponto sensível: atualmente, ele se aproxima da idade que o pai tinha ao morrer. Ainda assim, ele buscou ajuda profissional e passou a fazer terapia, o que contribuiu para lidar com a ausência ao longo do tempo.

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Segundo o ator, o processo exigiu paciência e constância. “Aos poucos, a gente vai tentando sanar a dor porque machuca muito, e a vida continua. A gente precisa continuar”, declarou na entrevista. Portanto, ele descreveu um caminho gradual, marcado por enfrentamento diário e adaptação emocional. Além disso, o esporte ocupou papel central nessa trajetória.

De acordo com Rômulo Arantes Neto, a prática esportiva sempre funcionou como uma saída para lidar com sentimentos acumulados. “Uma coisa que sempre me ajudou foi fazer esporte. Uma válvula de escape mesmo”, contou. Em seguida, ele detalhou: “Por isso também sempre tive um jeito agressivo com o esporte. É uma terapia e a maneira que eu encontrei para extravasar minha dor”.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.