Ator de ‘Riverdale’ matou mãe e queria matar primeiro-ministro canadense

Ryan Grantham, muito famoso por atuar em “Riverdale” e “Supernatural”, está sendo julgamento no Supremo Tribunal da Colúmbia Britânica, na cidade canadense de Courtenay. O motivo? Ele matou a própria mãe e planejava matar o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

A revelação foi feita pelos promotores de justiça envolvidos em seu julgamento, e de acordo com o site do canal de TV local CBC News, o próprio artista chegou a assumir a autoria dos crimes acusados e poderá ser condenado à prisão perpétua.

O artista, que em “Riverdale” interpretou um personagem que tira a vida do próprio pai em um acidente de carro, assassinou a mãe, Barbara Waite, no dia 31 de março de 2020, atirando em sua cabeça quando a mesma rocava piano de costas para o herdeiro.

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Segundo os promotores, após cometer o crime, Ryan Grantham pegou dinheiro, comprou maconha, fez explosivos coquetel molotov e foi assistir TV. Posteriormente, ele cobriu o corpo da mãe, foi dormir, e no dia seguinte colocou velas ao redor do corpo, indo atrás de sua próxima vítima: Justin Trudeau.

Em seu veículo, o ator carregava três armas e munições, 12 coquetéis molotov, material de acampamento e um mapa com a localização da casa do primeiro-ministro canadense, localizada em Ottawa. No meio do caminho, ele teria mudado de ideia e teria cogitado massacres em sua universidade e na Ponte Lions Gate de Vancouver.

CONFESSANDO CRIME E DESENROLAR DO JULGAMENTO

Porém, ele acabou existindo de seus planos, e ele se dirigiu a uma delegacia, na qual abordou um policial presente e assumiu o crime: “Eu matei a minha mãe”. No dia seguinte, o corpo de Barbara Waite foi encontrado pela filha, Lisa Grantham, que estranhou a demora da mãe para responder suas mensagens e telefonemas, e resolveu visitá-la.

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“Como posso confiar em qualquer pessoal após o meu único irmão executar a minha mãe com ela de costas?”, disse ela no julgamento do irmão ao depor. O ator ainda não foi chamado para dar seu depoimento.

Os promotores de justiça responsáveis pelo caso de Ryan Grantham ainda revelaram que, enquanto assumia a autoria dos crimes, afirmou se sentir “desesperançado” e “com desejo de cometer violência” durante os meses anteriores ao caso, além de ter tido impulsos suicidas, com rompantes de ódio e crises de ansiedade.

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