Sam Rivers, ícone do nu-metal, morre aos 48 anos

O mundo do rock recebeu nesta semana a notícia da morte de Sam Rivers. Integrante da banda Limp Bizkit, ele teve papel central desde a formação do grupo em 1994. Ele ocupava o baixo e por vezes assumia a guitarra, como no álbum “Results May Vary”.

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Seu estilo funk-metálico deu corpo à sonoridade que definiu o nu-metal dos anos 90. De acordo com o comunicado emitido pelo grupo, “Sam Rivers não era apenas o nosso baixista — ele era pura magia. O pulso sob cada música, a calma no caos, a alma no som.”

Natural de Jacksonville, Flórida, ele iniciou no instrumento ainda na adolescência e manteve presença constante no núcleo criativo do grupo. Durante os anos de consagração da banda — com discos como Significant Other e Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water — Rivers ajudou a moldar o groove que embala “Break Stuff”, “Nookie” e outros clássicos do repertório.

Saúde, afastamento e o adeus inesperado

Enquanto Rivers se consolidava como pilar da banda, sua vida pessoal enfrentou desafios. Conforme revelou em entrevistas e livros, ele se afastou da Limp Bizkit em 2015 devido a doença hepática causada por consumo excessivo de álcool. O tratamento incluiu transplante de fígado.

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Apesar do retorno ao grupo em 2018 e continuidade nas gravações até 2025, o comunicado oficial anunciou o seu falecimento em 18 de outubro de 2025, aos 48 anos. A mensagem da banda encerrou com: “Nós te amamos, Sam. Estaremos com você, sempre. Descanse em paz, irmão. Sua música nunca acaba.” Ele deixa legado técnico, criativo e humano.

Base de riffs que marcaram época, Rivers também inspirou gerações de baixistas no metal, rap-rock e gêneros híbridos. Conforme destacaram os colegas, seu coração para a música e a banda fez a diferença no cenário mundial