Sergio Mallandro mostra Cid Moreira fazendo ‘Ié Ié’ em homenagem

Cid Moreira morreu na manhã desta quinta-feira, 03 de outubro, aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, onde tratava de uma pneumonia. De acordo com o hospital, ele teve falência múltipla dos órgãos.

Muitas personalidades deixaram suas homenagens e falaram sobre suas lembranças ao lado do apresentador e um deles foi Sergio Mallandro. O humorista relembrou um momento divertido em que Cid Moreira fez o famoso bordão dele “Ié Ié”.

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“O dia que eu ouvi um ‘Rá’ e um ‘Yeh Yeh’ do nosso querido Cid Moreira. Vá em paz ! Meus sentimentos a todos os familiares ! O Brasil perde um dos comunicadores mais marcantes e carismáticos da TV”, escreveu.

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Médico dá detalhes dos últimos dias de Cid Moreira

Cid Moreira vinha enfrentando problemas de saúde nas últimas semanas. Diagnosticado com pneumonia, ele morreu em decorrência de insuficiência renal crônica.

O médico que cuidou do apresentador aos últimos dias, o cardiologista Nelio Gomes Junior, deu detalhes dos últimos momentos. Segundo ele, Cid Moreira fez uma diálise peritoneal prolongada por três anos e meio. O tratamento é para insuficiência renal que utiliza o peritônio, uma membrana natural do corpo, como filtro para remover resíduos e excesso de líquidos do sangue.

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Ele ainda revelou que Cid Moreira já tinha dificuldades para andar, apresentava atrofia muscular, trombose venosa dos membros inferiores, o que o fez a ficar no leito por mais tempo.

“Diante de tudo isso, o paciente precisava de cuidados mais intensivos. Tivemos vários médicos envolvidos. Esses pacientes tem a nefrologia sempre presente. Isso leva a um desgaste natural do organismo, algo que o faz ficar um pouco desnutrido”.

O médico ainda revelou que, por conta disso, ele precisou de um suporte de nutrição parenteral, forma de administração de medicamentos ou nutrição que não passe pelo trato gastrointestinal.

O profissional ainda explicou que sofreu uma falência múltipla de órgãos diante de tantas comorbidades. “Mas foi muito acolhido, tive o prazer de conversar com ele nos últimos 29 dias. O hospital deu todo o suporte, tudo foi feito com o melhor carinho possível. Hoje nos despedimos de uma pessoa incrível”.