Último adeus a Cid Moreira: Jornalista é velado no Palácio Guanabara

O Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, abriu suas portas nesta sexta-feira, 4 de outubro, para o velório de Cid Moreira, um dos maiores ícones do telejornalismo brasileiro.

Ele morreu na quinta-feira, 3, aos 97 anos, em Petrópolis, vítima de falência múltipla dos órgãos. O jornalista, conhecido por sua longa carreira e sua voz marcante, teve velório inicialmente em Itaipava, antes de seguir para o Palácio, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio.

Saiba detalhes da morte de Cid Moreira

O caixão chegou ao Palácio às 7h51, trazido de Itaipava, na Região Serrana, onde ocorreu o velório na noite anterior, no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes.

Ao chegar ao Palácio Guanabara, o corpo de Cid Moreira teve recepção da Guarda de Honra da 1ª Companhia da Polícia Militar, que prestou suas últimas homenagens ao jornalista.

O salão nobre do Palácio ficou aberto inicialmente para familiares e amigos, entre 8h30 e 10h. Em seguida, para o público, das 10h às 13h. Fãs, admiradores e colegas de trabalho poderão prestar suas últimas homenagens ao homem que, por décadas, foi a voz das noites do telejornalismo brasileiro.

Após o velório no Rio de Janeiro, o corpo de Cid Moreira vai para Taubaté, no interior de São Paulo. Lá é a cidade onde ele nasceu e iniciou sua trajetória como locutor de rádio. Cid já havia manifestado o desejo de ser enterrado na cidade ao lado de sua ex-mulher e uma filha, já falecida.

Carreira marcante de Cid Moreira

Cid Moreira marcou a história do jornalismo brasileiro como o primeiro apresentador do Jornal Nacional, telejornal de maior audiência do país.

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Com sua presença forte e inconfundível, ele permaneceu na bancada do JN por 26 anos, encerrando sua participação em março de 1990. Durante esse período, de acordo com o Memória Globo, ele deu “boa noite” ao público cerca de oito mil vezes.