Velório de Anne-Marie reúne familiares e famosos em São Paulo

O corpo de Anne-Marie Garnero, filha da modelo Schynaider Moura com o empresário Mário Bernardo Garnero, foi velado e enterrado nesta terça-feira, 23 de setembro, no Cemitério Parque Morumby, na Zona Sul de São Paulo.

A jovem de 16 anos morreu no último domingo, 21, após sofrer uma parada cardíaca. Anne-Marie convivia com cardiomiopatia dilatada, doença que aumenta o coração e compromete a força de contração. Em 2022, aos 13 anos, precisou passar por um transplante de coração.

O que aconteceu com Anne-Marie

O velório recebeu familiares e amigos próximos, além de diversas personalidades que foram prestar solidariedade à família. Entre os presentes estavam Luciano Huck, Ronaldo Fenômeno, Isabella Fiorentino, Bruno De Luca e João Silva, filho de Faustão e ex-namorado da jovem. O local também ficou repleto de coroas de flores, incluindo uma enviada por Fafá de Belém com a mensagem: “Que os anjos a recebam com todo amor”.

Durante a cerimônia, Schynaider Moura demonstrou emoção ao falar sobre a filha. Ela contou que desde a gestação acreditava, acima de tudo, que Anne-Marie tinha uma missão especial. A modelo destacou ainda que a adolescente transmitia coragem e vivia sempre sorrindo, deixando um exemplo de força para quem convivia com ela.

História marcada por coragem e fé

Anne-Marie era a filha mais velha do casal, irmã de duas meninas de 13 e 12 anos. Apesar dos desafios de saúde, a jovem manteve rotina ativa e inclusive participou de campanhas de conscientização sobre transplantes.

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Aos 14 anos, Anne gravou uma série de vídeos ao lado da mãe para relatar sua trajetória até o diagnóstico bem como a experiência de viver após o transplante. “Obrigada por me ensinar todos os dias. Por me manter com os pés no chão, por ser essa menina guerreira, iluminada, cheia de vida”, declarou Schynaider na época.

A dor da perda mobilizou amigos e admiradores, que também acompanharam as homenagens nas redes sociais. Na segunda-feira, 22 de setembro, Schynaider publicou a oração “A morte não é nada”, de Santo Agostinho, que traz o trecho: “Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho”.