Katinguelê ‘renasce’ e promete impacto nas paradas

Salgadinho não está mais, porém a “Inaraí” permanece intacta… Estamos falando do Katinguelê, grupo que atravessa gerações e agora retorna ao centro das atenções. A agenda acirrada inclui o lançamento do segundo volume do novo audiovisual, realizado na sexta-feira, 14 de novembro. A novidade chega enquanto o grupo avança pelos preparativos da turnê comemorativa de 42 anos.

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O objetivo é revisitar sucessos, fortalecer a conexão com diferentes públicos e, ao mesmo tempo, renovar a energia que sempre impulsionou a trajetória da banda.

O conjunto nasceu na Zona Sul de São Paulo em 1983. A inspiração partiu primeiramente de “Roda de Samba da Bahia”, do Fundo de Quintal. A referência guiou o estilo e assim direcionou escolhas que moldaram o repertório. Com o tempo, o grupo transformou músicas como “Cilada”, “Inaraí”, “Um Doce Sabor”, “Bem no Íntimo”, “Mundo dos Sonhos” e “Pra Gente Matar a Saudade” em marcas definitivas da era do pagode romântico. A sequência de acertos colocou o Katinguelê entre os nomes mais conhecidos do gênero.

O histórico impressiona. São 12 CDs, dois DVDs e cerca de 8 milhões de cópias vendidas. A discografia inclui títulos reconhecidos pelo público e pela crítica. Entre eles, “Meu Recado” (1995), que conquistou Disco de Platina. O álbum “No Compasso do Criador” (1996) recebeu certificações de Ouro e Platina. Já “Mundo dos Sonhos” (1997) reforçou a popularidade do grupo. No ano seguinte, “Na Área” repetiu o desempenho. Em 1999, o registro ao vivo garantiu Disco de Ouro e Platina Duplo.

Novos integrantes impulsionam fase de renovação

Nas plataformas digitais, a força permanece evidente. No Spotify, o Katinguelê ultrapassa 107 milhões de streams. Só “Inaraí” soma mais de 42 milhões. No YouTube, o canal oficial já ultrapassa 136 milhões de visualizações. Esses números reforçam vitalidade e alcance, conforme a banda se aproxima de completar 42 anos de estrada.

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A formação atual une tradição e frescor. Murillo (voz e banjo), Jorginho (voz e cavaco), Udi (voz e pandeiro), Téo (coro e reco) e Jejé (coro e tantan) assumem a missão de manter a identidade enquanto ampliam possibilidades sonoras. A entrada de nomes mais jovens movimenta expectativas e cria novas camadas na história da banda. Jejé, Jorginho e Murillo destacam a realização de integrar oficialmente o grupo.

A turnê de 2025 pretende costurar memória, inovação e romantismo. A proposta envolve celebrar o repertório que marcou o país e apresentar novos caminhos para o Katinguelê, que reforça seu compromisso com o samba e com o pagode romântico.