Kim Petras se torna a primeira mulher trans a atingir topo do Spotify Global
Por Murilo Rocha - 24/09/22 às 14:27
É hit e é histórico! “Unholy”, parceria de Sam Smith e Kim Petras atingiu o topo Global do Spotify neste sábado, 24 de setembro. A faixa super dançante vem sendo divulgada nas redes sociais, e caiu no gosto do público, viralizando no TikTok.
Vale lembrar que a faixa foi lançada na quinta-feira, 22 de setembro. Com isto, a dona de hits como “Heart to Break” e “Icy” se torna a primeira mulher trans a atingir o topo da parada global do Spotify.
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NÚMEROS
A parceria recebeu 8,8 milhões de streams em seu primeiro dia. Nos Estados Unidos, quase 2,5 milhões de streams foram recebidos. No Reino Unido, terra natal de Sam, ela contabiliza 632 mil plays, indo para o topo também. No Brasil, a faixa fica em quarto lugar com quase 720 mil reproduções.
Para Sam, a faixa foi o pontapé inicial de sua nova era, e foi um dos momentos mais criativos para ele:
“‘Unholy’… foi um dos momentos criativos mais gloriosos que já tive como artista. Nunca me diverti tanto gravando. Foi tão catártico e libertador experimentar assim e jogar fora o livro de regras. Também foi uma honra trabalhar com Kim e testemunhar seu brilhantismo. Essa música é sobre se libertar das garras dos segredos dos outros”.
Já para Kim Petras, a oportunidade de trabalho foi gigante, pois vem trabalhando solo em suas faixas, e Sam foi um dos primeiros a dar oportunidade para ela:
“Sam realmente acreditou em mim e me encorajou a ser totalmente eu mesma. Eu me sinto tão honrada que eles me escolheram para estar nesta música”
Ouça!
GRATIDÃO
Em entrevista em vídeo para a revista Vogue, Sam Smith fez um agradecimento à Lady Gaga. O cantor de 30 anos disse que foi ela quem o ajudou a descobrir sua identidade de gênero.
No ano passado, Smith comentou que se considera uma pessoa ‘não-binária’ – pessoas que não se sentem nem homem, nem mulher e que podem se identificar como um terceiro gênero – e agora revelou que a cantora e ativista dos direitos LGBTQ o ajudou a se aceitar dessa maneira.
“Gaga provavelmente é a razão pela qual eu me aceitei com o meu gênero. Quando eu tinha 15 anos e o The Fame foi lançado, eu estava obcecado com Lady Gaga. Ela me deu permissão completa para ser eu mesmo e me sentir orgulhoso disso. É uma forma de expressão, mas também é uma forma esquisita de proteção”.
Sam – que é abertamente gay – disse que a música de Gaga o ajudou a dizer aos ‘valentões’ de sua escola que ‘ficassem longe dele’, porque ele sabia que podia ser ‘confiante e poderoso’ em seu próprio corpo.
Sam Smith reconhece que sua vida mudou quando ele decidiu ‘abraçar’ sua identidade de gênero depois de ‘uma vida em guerra’ com ele mesmo.
Em outro momento do vídeo para a Vogue, Sam também discutiu como a maquiagem se tornou uma grande parte de sua jornada como intérprete não-binário.
“Não importa o seu gênero, a maquiagem é uma forma de expressão, e me sinto bem. Para mim, a maquiagem se tornou mais e mais um jeito de expressar meu gênero”, afirmou.
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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha