Milton Nascimento faz festa de aniversário para álbum

Lançado em 1972, o “Clube da Esquina” comemora 50 anos em 2022. O álbum foi lançado por Milton Nascimento e Lê Borges em parceria com outros poetas Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Márcio Borges, Beto Guedes, Tavito, Wagner Tiso e Toninho Horta. O disco é o marco de um movimento cultural que deixou seu registro na cultura mineira e do Brasil como um todo. Agora, os artistas envolvidos no projeto programam uma festa de bodas de ouro para o álbum. Ok, ainda não chegamos em 2022 e o aniversário de fato ainda não chegou. Será uma festa antecipada.

Nesta quarta-feira, 29 de dezembro, Milton Nascimento e a Orquestra Ouro Preto sobem ao palco para reviver as canções do famoso “Clube da Esquina” e de seu sucessor, o “Clube da Esquina II”, que chegou às lojas em 1978. A proposta é uma live que não será tão ao vivo assim. Gravado há mais de um mês no Cine-Theatro de Juiz de Fora (Minas Gerais), o show vai para o Youtube às 20h30, no formato de live, no canal oficial da orquestra.

Leia+: Milton Nascimento anuncia turnê de despedida dos palcos

Não é a primeira vez que a Orquestra Ouro Preto vai apresentar as produções do “Clube da Esquina”, contudo, ao Jornal O Tempo, o maestro do grupo musical, Rodrigo Toffolo, afirmou que o concerto que vai ao ar esta noite é uma produção histórica e celebra uma parceria entre o cantor e os músicos.

“É curioso porque já temos um trabalho homenageando o Fernando Brant, mas agora temos duas peculiaridades: a primeira, logicamente, é a presença do Milton, o maior de todos nós, e a segunda é o repertório focado nos dois discos do Clube da Esquina. É um encontro muito feliz e muito focado nesses dois álbuns que escreveram a história da música mineira e brasileira para o mundo”, declara.

MARCO NA MÚSICA

Além de todos os artistas em cima do palco, outros trouxeram suas contribuições para fazer que o concerto acontecesse com a grandiosidade que aconteceu, há mais de um mês. Por exemplo, a direção musical teve assinatura de Wilson Lopes e a artística (somada à direção geral), de Augusto Nascimento. No repertório, hits como “Maria, Maria”, “Paisagem da Janela”, “O Trem Azul” e “Nada Será como Antes”.

Também à publicação mineira, o maestro afirmou que o show se tornou uma oportunidade para o público mergulhar nesse momento icônico da música nacional, principalmente por ser algo tão relevante para nossa cultura, mas que poderia se perder no tempo caso não haja esforço da população em divulgar tal grandiosidade. Apesar de “Maria, Maria” ser amplamente divulgada, suas origens também precisam de destaque.

Leia+: Milton Nascimento se emociona ao reencontrar peça única da família

“Quem ainda não conhece será provocado a conhecer. Os dois discos têm uma importância estética, musical, harmônica e instrumental imensa. Na minha opinião, o álbum de 1972 é o primeiro disco de World Music, mesmo antes de surgir esse conceito. Ali tem música moderna, música rural”, analisa, ao falar do pioneirismo da produção e de sua relevância não só vocal, como também instrumental, há quase cinquenta anos.

Como outras organizações musicais típicas da região onde atuam, a formação da orquestra também faz trabalhos sociais e tem uma relevância de destaque para a população que acompanha seu trabalho. Afinal, dar destaque à produção cultural e lançar artistas locais para outros públicos não é só divulgação, mas trabalho necessário para toda a população. Milton Nascimento fala a respeito.

Milton Nascimento fala a esse respeito. “Não só da parte musical, mas também de todo o trabalho social que eles fazem pelos jovens músicos de Minas Gerais. Quando surgiu a oportunidade de fazer esse projeto em comemoração ao Clube da Esquina junto com eles foi uma realização muito grande para todos nós”, declarou.

PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Camila Pitanga agita a web com nudez
Brad Pitt sofre com raro transtorno que afeta sua rotina
Amanda Djedian revela destino do Réveillon

Siga OFuxico no Google News e receba alertas das principais notícias sobre famosos, novelas, séries, entretenimento e mais!