Site esclarece vídeo que viralizou de Celine Dion em cadeira de rodas
Por Rita García - 27/05/23 às 18:00
Dias antes da difícil notícia de Celine Dion, que anunciou que decidiu cancelar sua atual turnê mundial devido à sua delicada saúde, surgiu um vídeo que acabou confundindo e preocupando os fãs da intérprete canadense. No clipe em questão, uma pessoa muito parecida a Celine Dion chega ao casamento do filho em cadeira de rodas, e ele a retira do aparelho de locomoção para abraçá-la e dançar com ela.
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Em meio aos comentários dos seguidores de Dion, tristes com o suposto declive físico da cantora , seus representantes lamentaram a ‘fake news’ e asseguraram que a mulher do vídeo emotivo não é Celine.
Posteriormente foi informada a verdade por trás do clipe difundido no TikTok.
O site Boom esclareceu a confusão, embora a mulher do vídeo se parece bastante a cantora:
“Você se deparou com um vídeo viral da cantora Celine Dion dançando em uma cadeira de rodas no casamento de seu filho? Não é ela. A BOOM descobriu que o vídeo mostra Kathy Poirier, que foi diagnosticada com ELA [esclerose lateral amiotrófica], compartilhando um momento emocionante durante o casamento de seu filho.
Uma triste notícia acometeu os fãs de Celine Dion em todo o mundo. Por conta de seu estado de saúde, a cantora precisou cancelar a turnê mundial intitulada “Courage”. Celine foi diagnosticada com a síndrome da pessoa rígida (SPR), que causa rigidez intensa dos membros e espasmos inesperados.
Em seu perfil oficial no Instagram, a artista publicou um texto explicando o caso tanto em inglês quanto e francês, além de colocar em uma foto destacando as datas dos shows e seus respectivos locais: “É com grande decepção que anunciamos hoje o cancelamento da ‘Courage World Tour’”.
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“Sinto muito por decepcionar todos vocês mais uma vez. Estou trabalhando muito para recuperar minhas forças, mas fazer turnês pode ser muito difícil mesmo quando você está 100%”, disse a cantora no comunicado.
“Não é justo para vocês continuar adiando os shows, e mesmo que isso me parta o coração, é melhor cancelarmos tudo agora até que eu esteja realmente pronta para voltar aos palcos novamente. Quero que todos saibam que não vou desistir… e mal posso esperar para vê-los novamente!”, concluiu ela.
“Os ingressos adquiridos para as quarenta e duas datas canceladas serão reembolsados no ponto de venda original. Para mais consultas ou opções de ingressos, os portadores de ingressos devem entrar em contato com o ponto de compra original. Mais informações no link da bio. Equipe de Celine”, concluiu a postagem, feita pela equipe da artista.
DOENÇA
Considerada uma doença rara do sistema nervoso, a síndrome da pessoa rígida não tem cura. Ela é caracterizada, principalmente, por uma rigidez muscular no tronco e membros e uma sensibilidade aumentada a estímulos como ruído, toque e estresse emocional, que podem desencadear espasmos musculares, sobretudo nos membros inferiores, como nas pernas e na região do glúteo.
A síndrome também afeta a musculatura dorsal (das costas) e paravertebral (coluna vertebral), onde há aumento do chamado “tônus muscular”. Por conta da rigidez, a pessoa afetada pode enfrentar problemas como dor intensa; fadiga muscular; musculatura tensa; dificuldade de ficar em pé; locomoção prejudicada e quedas.
Posturas anormais, muitas vezes encurvadas e enrijecidas, são características do distúrbio, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde (NIH – National Institute of Health), agência governamental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
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Ainda não há uma causa definida por cientistas. Contudo, já se sabe que síndrome afeta duas vezes mais mulheres do que homens e, na maioria das vezes, está associada a outras doenças autoimunes, como diabetes, vitiligo, anemia, tireoidite. Os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, como Parkinson, esclerose múltipla, fibromialgia e até ansiedade.
O diagnóstico definitivo pode ser feito com um exame de sangue que mede o nível de anticorpos descarboxilase do ácido glutâmico (GAD) no sangue. O tratamento é feito com medicamentos. Eles ajudam a controlar e melhorar os sintomas da síndrome da pessoa rígida, mas não cura o distúrbio.
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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.