Tierry sacode Salvador com projeto que reinventa o som baiano

Tierry volta ao centro das conversas sobre música brasileira porque decidiu avançar ainda mais no próprio universo criativo. Embora já circulasse com naturalidade por estilos variados, o cantor amplia essa mistura com “Regional Brasileiro”, projeto gravado em Salvador que chega às plataformas na quinta-feira, 11 de dezembro, às 21h.

A estreia abre espaço para quatro faixas inéditas ao lado de Toque Dez, Netto Brito e Kevi Jonny, artistas que movimentam a cena baiana atual. Logo depois, o primeiro clipe registrado ao vivo aterrissa no YouTube na sexta-feira, 12, às 12h, reforçando o clima quente do lançamento.

Ao longo do EP, Tierry costura regionalidade, festa e linguagem popular com aquela melodia que já virou assinatura do cantor. Enquanto propõe ritmo intenso, o projeto também puxa a vitalidade de um Brasil múltiplo, divertido e sempre aberto a novas narrativas. Dessa forma, os arranjos exploram refrões marcantes, percussões pulsantes e uma estética audiovisual capaz de transportar o público para o coração da noite soteropolitana.

Faixas que reforçam o espírito da rua

A abertura com “Bagaceira Geral” reúne todos os convidados e apresenta a vibração que guia o projeto inteiro. Tierry assina a letra e conduz a faixa com um clima de encontro que lembra a energia das rodas de bairro e das festas de verão. Logo depois, “Gato Bebe”, criada por Tierry e Topera, aposta no suingue típico da Bahia e no humor afetivo que acompanha a trajetória do cantor.

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A terceira música, “Cadê a Localização”, surge com beats modernos e melodias que se aproximam do pop regional, enquanto mantém o tempero baiano no centro da construção musical. Para fechar, “Metanol” volta a reunir todos os convidados e amplia o clima de parceria que marcou as gravações realizadas na capital baiana.

Todo o projeto se apoia em uma estética vibrante que conversa com a noite de Salvador. A direção de vídeo de Deived Cardoso e a direção musical de Cássio Henrique reforçam a combinação entre cor, movimento e espontaneidade. Assim, Tierry entrega mais um passo da própria reinvenção, costurando ritmo, afetos e identidade em um trabalho que respira a Bahia contemporânea.