Bruce Springsteen vende catálogo musical por R$ 2,8 bilhões

O cantor e compositor americano Bruce Springsteen vendeu todo o seu catálogo musical para a Sony Music por um acordo avaliado em US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões), segundo informações da revista Billboard e do jornal New York Times. O valor supera o montante pago pela Universal, de 300 milhões de dólares (1,7 bilhão de reais), pelo catálogo de Bob Dylan, negociado há um ano e 150 milhões de dólares (850 milhões de reais) pago por 50% do catálogo de Neil Young pelo fundo de investimentos britânico Hipgnosis, em janeiro.

Bruce Sprignsteen, de 72 anos, passou toda a carreira de 50 anos como artista da gravadora Columbia Records, da Sony, e vendeu mais de 150 milhões de álbuns. Com a transação, a Sony passa a ter o direito de explorar um catálogo com verdadeiros hinos do rock, como “Dancing In The Dark”, “Streets of Philadelphia”, “Born In The USA”, “The River”, entre outras. Ao todo, o artista negociou mais de 300 canções, incluídas em vinte álbuns de estúdio e ao vivo.

A negociação não foi anunciada publicamente. Uma porta-voz do Sony Group se recusou a falar sobre o tema e a filial Sony Music não respondeu ao pedido de comentários da imprensa.

As aquisições de direitos musicais passam por um boom devido ao interesse dos mercados financeiros em carteiras lucrativas deste tipo de ativos. Trata-se de um negócio potencialmente lucrativo a longo prazo, com a ascensão dos serviços de streaming, além da possibilidade de explorar as composições em trilhas sonoras, propagandas e outras iniciativas comerciais

No ano passado, Dylan vendeu seu catálogo publicado para a Universal Music por US$ 300 milhões, enquanto Stevie Nicks, integrante do grupo Fleetwood Mac, fez o mesmo com uma parte majoritária de sua obra por US$ 100 milhões.

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BRUCE SPRINGSTEEN REABRIU A BROADWAY

Em junho, Bruce Springsteen reabriu a Broadway com suas performances em “Springsteen on Broadway”, depois que as restrições da Covid-19 interromperam os shows com capacidade total de público por mais de um ano.

Proprietários e operadores de todos os 41 teatros da Broadway na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, passaram a exigir que os membros do público e os artistas, bem como a equipe, sejam vacinados para todas as apresentações. Máscaras também passaram a ser exigidas para o público dentro dos cinemas, exceto quando estiver comendo ou bebendo em locais designados.

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