Morre Nelson Freire, maior pianista do Brasil, aos 77 anos

Ainda sem causa divulgada, Nelson Freire morreu aos 77 anos, em sua casa no Rio de Janeiro. Ele é considerado o maior pianista brasileiro de seu tempo. Ele vivia com o esposo no Rio de Janeiro, além dele, também deixa um irmão vivo. O óbito aconteceu nesta segunda-feira, 1º de outubro; velório e enterro na terça-feira, 2 de novembro. Coincidentemente, Dia de Finados.

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro vai receber as últimas homenagens ao artista, um dos maiores nomes da música clássica no Brasil. O público também poderá se despedir de Nelson, através do Foyer do teatro, entre 11h e 16h. Depois disso, o corpo segue para o Memorial do Carmo, cemitério no Caju, zona oeste do Rio de Janeiro.

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Nelson deixou um legado para os pianistas do Brasil e fez história no mundo. Ele era um dos maiores intérpretes das obras de Chopin e Beethoven. Ademais, também gravou discos registrando a obra de Debussy. Para quem entende um pouco de música clássica, é possível entender a diversidade presente nas obras dos três artistas. Por consequência, a habilidade de Nelson em registrar a identidade de cada um.

O Globoplay tem em seu catálogo um documentário em homenagem ao artista. Dirigido por João Moreira Salles, a obra de 2003 registra turnês mundiais, a infância em Boa Esperança, no interior de Minas Gerais e os detalhes da vida privada do músico.

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CARREIRA

Mineiro, ele se apresentou pela primeira vez num palco aos cinco anos de idade, no Teatro de São João Del Rey. Desde então, nunca mais parou de estudar música. A inspiração foi a irmã, que fazia aulas do instrumento. Aos 12 anos, foi estudar na Europa, com os chamados ‘melhores professores do mundo’ sobre música.

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Cumprindo o que se esperava, aos 15 anos o artista já fazia seus primeiros concertos musicais por terras europeias. Não é de se esperar que seu nome tenha ficado às margens do grande público brasileiro. Afinal, como acontece em diversos casos, o ‘Primeiro Mundo’ agraciou Nelson com a fama e o prestígio que um desses talentos merece.

Ainda assim, o bom filho à casa torna e ele pode dar ao público brasileiro todo o talento que levou primeiro às grandes potências do Velho Mundo.

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