7 motivos para conferir Les Miserables no teatro
Por Redação - 20/06/17 às 19:24
O cenário musical brasileiro passa por um momento de grande riqueza nas produções, tanto releituras, como montagens nacionais. De 2016 para cá, três grandes nomes da Broadway ganharam suas versões do Brasil.
No ano passado, Wicked levou mais de 340 mil pessoas ao Teatro Renault, em São Paulo, para prestigiar a história não contada de Oz. A peça se despediu em dezembro, deixando o lugar, que, mais tarde, foi ocupado por Les Miserables.
A história emocionante entrou em cartaz em março de 2017 e conquistou o público brasileiro. O musical, nada mais é que um grande resumo dos cinco volumes, os quais compõem o livro homônimo (1892) de Victor Hugo, e já foi visto por mais de 70 milhões de pessoas ao redor do mundo.
A segunda montagem de Les Miserables, no Brasil – a primeira foi na abertura do Teatro Renault, há 15 anos – se despedirá do público em dezembro deste ano. Então, OFuxico separou 7 motivos para você correr e prestigiar o musical.
Não perde nada para o filme
Você, provavelmente, já ouviu falar dessa história como “o filme no qual Anne Hathaway fica careca” ou, então, por ver o Wolverine (Hugh Jackman) cantando. Pois é, o enredo já ganhou uma versão hollywoodiana, em 2012, com nomes desse porte, como Amanda Seyfried, Helena Bonham Carter e Eddie Redmayne, no elenco.
O resultado foi esplendido, conferindo ao longa o Oscar de Melhor Filme do Ano. Mas a montagem da Broadway não fica atrás, afinal, já levou para casa oito Tony’s (maior prêmio para musicais), entre outros mais de 120 títulos.
Não é só nas premiações que ambos se igualam. Ao assistir à peça, os efeitos especiais dão a sensação de estar no cinema. Na abertura, projeções de gotas de água “pulam” nos marinheiros, como se estivessem navegando de verdade.
Músicas em português
Que bom que esta montagem traz as canções em português, senão, quem não entende inglês, ficaria sem captar a essência da história. Os Miseráveis é todo cantado, com quase, ou até, nenhuma fala. Mas calma, que é possível compreender tudinho da história.
Super elenco
Assim como o filme, a releitura do Brasil conta com um grande time de atores, tanto estreantes, quanto veteranos. No primeiro quesito, temos o espanhol Daniel Diges, que dá vida ao ex-prisioneiro e protagonista, Jean Valjean.
Este, também, é o primeiro grande musical de Filipe Bragança, que interpreta o revolucionário e apaixonado, Marius. Mas seu rosto já é bem familiar, porque ele deu vida a Christian Figueiredo, no filme Eu Fiko Loko, que conta a história do youtuber. Além disso, também fez parte do elenco de Chiquititas, como Duda.
Entre os atores mais sazonados estão Nando Pradho, que conhece muito bem o palco do Teatro Renault, pois interpretou ali, Gaston, em A Bela e a Fera – O Musical. Mas o contato com esse personagem se estendeu para as telonas e, em 2017, o policial Javert dublou o garanhão no live-action da Disney.
Outra pessoa que já teve contato com aquele teatro é Laura Lobo, a apaixonada Eponine. Em 2012, a atriz interpretou Wandinha Addams, em Família Addams – O Musical. Mais do que com o palco, Laura já contou essa história, mas como a frágil Cosette, quando tinha 9 anos.
Núcleo infantil
É preciso criar um tópico a parte para tanta fofura. Além de fofos, os pequenos arrasam em suas participações como Cosette (Ashley Bernardi, Isa Cavalcante, Luíza Nery), Eponine (Gabrielly Saiury, Sophia Lins, Taby Carvalho) e Gavroche (Matheus Leandro, Nicolas Cruz, Lorenzo Tarantelli).
O destaque fica para este último personagem, que emociona a todos com sua luta ao lado dos revolucionários por um futuro melhor.
Pontos de comédia
Para quebrar um pouco o clima tenso, os Thenardier vêm com toda sua malandragem e jeitinho divertido de lidar com a miséria. Interpretados por Ivan Parente e Andrezza Massei, o casal faz piadas durante as performances, arrancando risadas do público.
Os pombinhos entram na história, quando foram designados por Fantine (Kakau Gomes) para cuidar de sua filhinha, enquanto ela trabalhava na cidade, para dar uma condição melhor de vida à Cosette.
Donos de uma mercearia, faziam de tudo para ganhar dinheiro e fazer de sua filha Eponine, uma princesa. Dá só uma olhada na espelunca que eles comandavam:
Orquestra
Sob a direção do maestro Marconi Araújo, instrumentos embalam a peça do começo ao fim. Além de servirem, muitas vezes, como pano de fundo, as notas ditam o ritmo que as cenas vão tomar.
Um bom exemplo é a icônica cena de Fantine, na qual ela canta I Dreamed a Dream, eternizada na voz de Anne Hathaway. A melancolia da moça se torna desespero, conforme o tom da melodia muda.
Já pensou ver esse lacre ao vivo? Então, corre para comprar seu ingresso (pelo site ou pela bilheteria), porque tem só mais seis de Les Miserables e as sessões esgotam rápido!
Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.