A Dona do Pedaço: Walcyr Carrasco fala sobre sua inspiração
Por Redação - 20/05/19 às 08:06
Walcyr Carrasco iniciou a carreira profissional como jornalista e trabalhou nas redações de grandes jornais e revistas. Aos 28 anos, publicou seu primeiro livro, Quando Meu Irmãozinho Nasceu. Depois, escreveu Vida de Droga, Em Busca de Um Sonho, Anjo de Quatro Patas e Juntos Para Sempre. São mais de 60 títulos escritos. Como dramaturgo, assinou peças de sucesso como Batom (1995) e Êxtase (1997), pela qual recebeu o prêmio Shell de melhor autor. Em 2008, Walcyr ingressou na Academia Paulista de Letras e, em 2010, ganhou o prêmio da União Brasileira dos Escritores pela tradução e adaptação de A Megera Domada, de Shakespeare.
Para a TV, começou a escrever no final da década de 1980. A primeira novela na Globo foi O Cravo e a Rosa (2000), dirigida por Walter Avancini, com quem repetiu a parceria em A Padroeira (2001). As novelas Chocolate com Pimenta (2003), Alma Gêmea (2005), e Êta Mundo Bom! (2016), dirigidas por Jorge Fernando, consagraram o autor no horário das seis.
A estreia na faixa das sete foi com a comédia romântica Sete Pecados (2007). Depois, escreveu Caras & Bocas (2009) e Morde e Assopra (2011). A primeira novela das nove foi Amor à Vida (2013), grande sucesso de crítica e público. Para a faixa das onze, Walcyr escreveu Gabriela (2012) e Verdades Secretas (2015), que conquistou o Emmy Internacional, além do Troféu APCA e do Prêmio Extra de Televisão como Melhor Novela. Voltou ao horário das nove com O Outro Lado do Paraíso (2018). Além disso, recebeu o Prêmio Jabuti, em 2017, pela tradução e adaptação de Romeu e Julieta.
O autor destaca a mensagem que pretende passar para o público.
“A novela traz uma mensagem de superação, coragem, esperança, amor e muita emoção. Maria da Paz é a mulher que tem garra, fibra, começa a vender pedaços de bolo na rua e constrói uma fábrica e uma rede de confeitarias. Também é frágil afetivamente e apaixonada. A trajetória dela reflete a vida de muitas mulheres brasileiras. Eu quero fazer uma novela com uma mensagem positiva que faça bem ao público, que seja um momento positivo no dia dele e que dê forças para a batalha diária”.
Walcyr Carrasco revelou quem foi sua inspiração para criar a protagonista, Maria da Paz.
“Minha avó paterna, Rosa, era uma grande cozinheira, fazia doces maravilhosos. Então cresci com esse amor por ela e seus doces. Adoro fazer bolos, ver a massa sendo batida, adoro comer os bolos! Cozinhar é muito dentro do meu universo. E eu tenho um apreço especial pela culinária. Mas também lido com a ideia de que as pessoas podem subir na vida utilizando aquilo que já sabem, um dom, e a vontade de lutar e trabalhar. Novamente, é a mensagem de esperança, da certeza de que todos podem encontrar seu lugar no mundo”.
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