A música não será a mesma depois do coronavírus

Por - 14/04/20 às 07:00

Reprodução/Twitter

O músico e ator Steven Van Zandt não sabe como será o futuro da América após o coronavírus. Ele afirmou que não tem ideia de quando será seguro fazer um show novamente.

O guitarrista da banda de Bruce Springsteen, E-Street Band, disse que não acha que as pessoas vão dar as mãos de novo. Little Steven se juntou ao TMZ Live na quinta-feira (9) e comentou que ainda não consegue visualizar como vai ser daqui pra frente em relação à música e shows.

Sua preocupação com os apertos de mão fazem sentido, já que alguns médicos, segundo ele, acreditam que esse costume de apertar as mãos ou cumprimentar de beijo, devem ser eliminados após a pandemia.

"Não acho que vai acabar, mas com certeza vai ser diferente", justifica.

O músico também falou sobre como ele está fazendo para que as crianças de Nova York que não estão indo a escola ainda estejam conectadas com a música. Sua fundação Little Stevie Van Zandt's Rock and Roll Forever se juntou a outra em Nova York para lançarem um programa que ensina rock.

A fundação oferece um currículo com a história da música para os estudantes aprenderem online, mais sobre a música do século 20, mas com foco no cenário contemporâneo. As crianças podem até ter uma lição ensinada pela própria Billie Eilish, de acordo com Zandt.

 

Coronavírus no Brasil

O coronavírus teve uma disseminação bastante rápida. No Brasil, muita gente já foi infectada e há muitos registros de mortes.

No país foi decretado estado de emergência e ocorreu a recomendação do fechamento de lojas, shoppings, clubes e academias, além da conscientização e proibição do uso de praias, parques, teatros, shows, etc.

Em São Paulo, o governo do Estado recomendou o cancelamento de eventos de lazer, culturais e esportivos, com mais de 500 participantes. Também determinou a suspensão imediata das aulas em universidades públicas e em escolas da rede pública e privada.

China e Coreia do Sul

A China afirmou ter uma queda na quantidade diária de casos novos de coronavírus. Em Pequim, capital do país, foram reforçadas as medidas para combater a quantidade de infectados vindos do exterior. A Comissão Nacional de Saúde informou que os casos da China envolveram viajantes vindos do exterior, muitos deles estudantes chineses que voltavam para casa.

A Coreia do Sul também teve uma queda em relação a novos casos, desde o pico, que aconteceu no dia 29 de fevereiro. Tal queda levou mais esperança de que, o maior surto asiático fora da China, esteja recuando. Por lá, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) seguem acompanhando todos os casos.

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O que é o Coronavírus

O Sars-Cov-2 é o mais novo integrante de uma família já conhecida. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais silvestres. Alguns deles infectaram humanos e já causaram outras epidemias. Coronavírus é o nome de uma família desses vírus. O nome vem por conta dos mesmos terem suas estruturas em formato de coroa. Eles costumam circular entre animais, como roedores e morcegos. Mas a doença começou a afetar humanos também. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.

São eles os responsáveis por infecções respiratórias e já provocaram outras doenças.

Como o coronavírus começou a circular

O novo coronavírus começou a circular na China em 2019, ganhando um nome temporário de 2019 n-Cov. Depois, ocorreu o “batismo” oficial: SARS-CoV-2, sigla do nome completo em inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (em tradução livre: Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus).

De acordo com uma pesquisa, 80% dos infectados são leves e a taxa de mortalidade está entre pessoas idosas. Isso além de portadores de outras doenças, principalmente as cardiovasculares, que podem contrair a versão crítica da Covid-19.

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