‘A primeira vez a gente nunca esquece’, diz Núbia Oliiver sobre os 50 anos da Playboy

Com o aniversário de 50 anos da Playboy no Brasil se aproximando, Núbia Oliiver compartilhou memórias sobre sua trajetória ao lado da revista. Recordista mundial com 18 capas de publicações masculinas — reconhecimento oficial do Guinness Book — a modelo destacou a importância da Playboy em sua trajetória artística.

Relação duradoura com a publicação

Núbia teve presença marcante em diversas edições da revista. Ao longo dos anos, estrelou duas capas — uma física e uma digital — além de quatro matérias com destaque na capa.

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“Fiz quatro matérias para a Playboy, uma capa e uma chamada de capa. A primeira vez a gente nunca esquece”, declarou a modelo. Segundo ela, os ensaios abriram portas no meio artístico. “Fui chamada para inúmeros programas significativos da televisão brasileira, e tive a oportunidade de conhecer os maiores nomes da mídia. Também pude estrelar duas novelas graças a isso”, afirmou.

Histórias marcantes e bastidores inusitados

Durante sua trajetória na revista, Núbia viveu situações curiosas. Em um dos ensaios, por exemplo, enfrentou uma queda de balão. “Ficamos quatro horas esperando perdidos no meio do mato, pois naquela época não havia GPS”, lembrou.

Ela também relembrou outros episódios: “Foram inúmeros momentos marcantes… até pisada de pata de cavalo na cabeça, paqueras… mas nada marcou mais do que a queda do balão.”

Reflexão sobre nudez e julgamentos

Ao avaliar sua relação com o nu artístico, Núbia foi direta: “Sempre foi muito bom. Tenho uma relação até hoje maravilhosa com o nu, acho que o que é bonito é para ser mostrado.”

Ela também falou sobre o julgamento que mulheres ainda enfrentam ao expor seus corpos. “Estamos evoluindo, mas a passos lentos. Veja, por exemplo, a Paolla Oliveira, que sofre críticas pesadas por assumir seu empoderamento. Eu mesma sempre fui muito julgada por ter a coragem de me posicionar e falar abertamente sobre tudo… mas ainda somos minoria.”

Impacto definitivo em sua vida

Ao olhar para o passado, Núbia enxerga sua trajetória antes e depois da revista. “Ela foi um símbolo que jamais será esquecido, especialmente para mim. Posso brincar que existia a Núbia A.P. (Antes da Playboy) e a Núbia D.P. (Depois da Playboy)”, afirmou.

Mesmo com o fim da revista impressa, a modelo acredita que a publicação teve um papel importante ao desafiar preconceitos: “Hoje não temos mais uma revista como a Playboy, que enfrentava e quebrava esses tabus de forma elegante e respeitosa.”