Dr. Conrad Muray, 58 anos, o médico de Michael Jackon, já está na Corte Superior do condado de Los Angeles, onde foi aberta às 8h45 (12h45 de Brasília) desta terça-feira, (27) a primeira sessão do julgamento que visa apurar as suas responsabilidades pela morte de Michael Jackson.
O julgamento 27 meses depois da morte do Rei do Pop, vítima de uma overdose de medicamentos controlados, e o médico é acusado de homicídio culposo e está sujeito a uma pena de até quatro anos de prisão se receber um veredito desfavorável. Caso seja considerado culpado, Dr. Muray poderá perder a licença médica. Todos os acontecimentos dentro do tribunal estão sendo filmados e transmitidos na televisão e internet.
Testemunhas e Juri
O destino de Murray está nas mãos de um júri de 12 pessoas, sete homens e cinco mulheres com idades entre os 32 e 57 anos, das quais metade reconheceu, no processo de seleção, ter sido fã de Michael Jackson ou do grupo Jackson Five.
A Promotoria é a primeira a falar. O advogado de acusação faz um longo apanhado do caso, contando em detalhes sobre todas as investigações realizadas sobre o caso, e as provas encontradas sobre a má conduta de Murray, que resultou na morte do cantor.
O coreógrafo Kenny Ortega, que dirigia os concertos "This Is It", que serua apresentado em 2009, será a primeira testemunha a ser ouvida, logo após as preleções do advogado de acusação.
Ainda hoje serão ouvidos também, Paul Gongaware, funcionário da AEG, empresa que promovia os concertos da turnê de MJ. Ele responderá perguntas sobre o contato que teve com o cantor e seu médico e dará detalhes das conversas entre eles.
Estão previstos também os depoimentos de Prince Michael e Paris, filhos de Michael Jackson que têm respectivamente 14 e 13 anos, para falar sobre os acontecimentos na casa, no dia da morte do pai.
O julgamento deve durar cinco semanas.
Estratégia da Defesa
A estratégia da defesa de Dr. Muray é plantar a semente da dúvida sobre a sua responsabilidade na morte do artista. Segundo o site TMZ, os advogados mostrarão Michael Jackson como um homem doente e viciado em medicamentos.
Especula-se que os advogados de defesa irão alegar que o próprio Michael foi quem administrou a dose do anestésico Propofol. Combinada com outros medicamentos de ação sedativa, a dose resultou na morte do artista em 25 de junho de 2009.
Protestos na porta
Desde cedo fãs do Rei do Pop protestam na porta do tribunal. Eles pedem uma sentença justa para Muray, chamado por eles de "Dr. Morte".
Foram flagrados chegando ao tribunal Katherine e Joe Jackson, pais do cantor, e os irmãos Tito e LaToya Jackson.
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