Advogado tenta habeas corpus para libertar Edmundo da prisão

Atualizada às 14h02

Depois de ser considerado foragido pela polícia do Rio de Janeiro, o ex-jogador de futebol Edmundo foi encontrado pela polícia em um flat no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo, e preso durante a madrugada desta quinta-feira (16).

Logo pela manhã, Edmundo Alves de Souza Neto passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal. Logo depois, aguardou sua transferência para o Rio de Janeiro.

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) expediu mandado de prisão contra Edmundo na noite desta terça (14). O ex-jogador foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por homicídio culposo, depois do juiz rejeitar a alegação da defesa de prescrição do processo em que ele respondia pelo acidente de carro ocorrido em 1995, que matou três pessoas.

Na última quarta-feira (15), agentes da Polinter percorreram quatro endereços diferentes registrados em nome do ex-jogador no Rio, mas ele não foi localizado. Rafael Willis, delegado titular da Polinter, havia dito, inclusive, que as buscas estavam interrompidas.

Edmundo pode ser transferido ainda hoje para a prisão no Rio de Janeiro.

Por volta de 12h50 desta quinta-feira, foi feito o pedido de habeas corpus para o ex-jogador Edmundo no Tribunal de Justiça do Rio. Segundo o Tribuna de Justiça do Rio, o pedido será encaminhado para a segunda vice-presidência do tribunal para que seja tomada a decisão sobre quem realizará o julgamento.

O advogado de Edmundo, Arthur Lavigne, alega que o crime foi prescrito. Para ele, a punição deve ser extinta, já que o prazo é de oito anos a partir da data de condenação (março de 1999) e não de 12 anos como foi entendido pelo juiz da Vara de Execuções penais (VEP).

Até o meio da tarde de hoje, o ex-craque continuava preso preso na na 3ª Delegacia Seccional de Polícia de São Paulo.

Atualmente ele é comentarista esportivo da Rede Bandeirantes de Televisão.

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