Al Pacino revela que passou a beber por não ter suporte da família

Al Pacino contou que ficou viciado em álcool depois da fama, por conta da morte da mãe, Rose, e seu avô, quando ele tinha 22 anos. Como não tinha ninguém para lhe apoiar, Al Pacino encontrou alívio na bebida.

"Eu espero que as pessoas mais jovens tenham algum suporte na vida, que lhes permita lidarem melhor com a fama. Mas eu não tive isso. Eu comecei a beber mais e mais. No começo era parte dos lugares onde frequentava, parte da cultura. Há um padrão em beber. Isso pode levar a outras coisas, num espiral para baixo. Eu frequentei o Alcóolicos Anônimos por um tempo", disse o ator, em entrevista ao jornal The Sun.

Pacino lamentou que sua mãe não tenha visto o sucesso dele, especialmente porque ela costumava dizer que atuar era apenas para pessoas ricas, quando ele era apenas uma criança.

"Quando eu tinha 11 e 12 anos, as crianças da vizinhança começaram a me chamar de ‘o ator'. Eu fingia dar autógrafos com o nome de Sony Scott. Se minha mãe pudesse voltar agora, teria que pedir que ela sentasse e colocasse uma toalha molhada na testa, pois ficaria chocada demais com o que aconteceu comigo", disse.

O astro de Hollywood, que recebeu oito indicações da Academia e ganhou um Oscar pelo seu papel em Perfume de Mulher, também falou que aprontava bastante durante a infância, onde, inclusive, começou a fumar, com apenas nove anos.

"Eu fumava aos nove e já estava no cachimbo aos 12. Um policial costumava comprar bebida alcoólica para nós quando eu tinha 13 e 14 anos. Ele era um cara legal. Ele dizia 'experimente um pouco disso', ele ficava de olho em nós. Eu acredito que isso não era politicamente correto, mas ele não está trabalhando mais e se aposentou há muito tempo", finalizou Al Pacino.

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