Álamo Facó se distancia da imagem cômica com personagem de Amor à Vida
Por Redação - 20/09/13 às 17:22
Alguns atores ficam marcados pela comédia. É o caso de Álamo Facó, conhecido por seus papéis espirituosos em produções como Lado a Lado e A Mulher Invisível, na Globo. Atualmente em Amor à Vida na pele do psicólogo Renan, Álamo tem a chance de mostrar uma outra face de seu trabalho como ator.
"Sempre gostei de personagens não cômicos. Gosto muito de filmes e peças barra pesada, livros profundos", entrega.
No teatro, o ator, que também é autor, consegue expressar de maneira mais evidente seu lado dramático.
"Faço muitas peças com temáticas fortes", expõe.
A paixão pela carreira de ator acompanha Álamo desde a infância.
"No dia da minha primeira peça na escola, aos oito anos, acordei com febre. Fui fazer mesmo assim. Acho que já era um sinal de que ia levar adiante", lembra.
Ao ingressar no Tablado, tradicional escola de teatro do Rio de Janeiro, deu início à sua formação. Ele assume existir um preconceito por parte de alguns atores relativo à migração dos palcos para a tevê.
"Estar na televisão também é muito bom. Eu, particularmente, nunca tive problemas com as câmaras. Acho que isso também se deve ao fato de que sempre quis fazer cinema", reflete.
No momento, o ator se dedica às gravações da novela e aos ensaios da peça sobre a vida dos artistas plásticos Lygia Clark e Hélio Oiticica.
Perfil:
Nome: Álamo Facó Soares Drummond.
Nascimento: 10 de abril de 1981, na cidade do Rio de Janeiro.
O primeiro trabalho na tevê: A Turma do Pererê, exibida pela TVE Brasil, em 1998.
Interpretação memorável: Al Pacino, no filme O Poderoso Chefão (1972), na cena em que a filha do personagem dele morre.
Atuação inesquecível: No 'Talvez, monólogo de minha autoria que faço até hoje. Já apresentei no Chile, na Inglaterra e em Portugal. Ele foi um divisor de águas, artisticamente falando.
Momento marcante na carreira: As noites da peça Talvez, na Inglaterra e em Portugal.
O que gosta de assistir na tevê: Canal Brasil.
O que nunca assiste: Programas de fofoca.
O que falta na tevê: Séries regionais. As pessoas terem a possibilidade de ver algo produzido no Pará, por exemplo.
O que sobra na tevê: Apesar de estar mudando, acho que ainda existe muita preocupação com 'o belo'.
Ator: Al Pacino.
Atriz: Juliana Carneiro da Cunha
Se não fosse ator, o que seria: Artista plástico ou me dedicaria exclusivamente à carreira de autor.
Vilão: Ricardo III, personagem de Al Pacino no filme homônimo.
Melhor bordão da tevê: E o Salário, Ó!, do Professor Raimundo, da Escolinha do Professor Raimundo.
Novela que gostaria que fosse reprisada: O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, exibida pela Globo em 1991.
Com quem gostaria de fazer par romântico: Fernanda Torres.
Cinema: Febre do Rato, filme de Cláudio Assis, de 2011.
Mania: Checar se o gás está ligado. Sei que é meio mórbido, mas às vezes já estou deitado e vou até à cozinha só para conferir.
Vexame: Quando criança, caí do palco durante uma peça. No elenco estavam Fernando Caruso, Leandro Hassum e Jlia Carrera.
Escritor: Nelson Rodrigues.
Diretor: O norte-americano John Cassavetes.
Humorista: Chico Anysio.
Projeto: Uma peça, de minha autoria, chamada Mamãe, inspirada em um momento que vivi. Mas não é autobiográfica.
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