Além de atuar em Amor à Vida, Thalles Cabral se dedica à música

Por - 26/09/13 às 07:00

Divulgação/TV Globo

No ar como o jovem rebelde Jonathan, de Amor à Vida, da Globo, Thalles Cabral é um dos promissores atores de uma nova geração que chega à telinha. Na trama de Walcyr Carrasco, ele vive as dificuldades da adolescência, numa família problemática e cheia de segredos.

Na vida real, além de ser apaixonado pela profissão de ator, Thalles também tem outra paixão: a música.

Entre uma gravação e outra Thalles se dedica ao lado musical e acaba de lançar um EP ( disco com até 8 faixas). As composições, em inglês, são todas dele e mesclam estilos e influências diferentes.

Em entrevista a O Fuxico, Thalles falou sobre sua trajetória na música e confidenciou que um dia quer fazer um musical para juntar a interpretação com sua veia musical. Confira!

O Fuxico: Thalles, você também é músico. Como surgiu sua paixão pela música?

Thalles Cabral: Ganhei meu primeiro violão em 2005. Comecei a fazer aulas e, em 2009, comecei a compor algumas músicas. As primeiras canções eram bem simples, tanto a letra como os acordes. Depois de um tempo fui me aprimorando. Em 2012, decidi ir a um estúdio para gravar 12 faixas como uma forma de registro. Fiquei duas horas no estúdio gravando apenas voz e violão. Uma semana depois, me ligaram dizendo que o produtor musical e dono do estúdio, Othon Ribeiro, tinha escutado as músicas e gostado bastante. Marcamos uma reunião e foi aí que o projeto do EP (mini-álbum que consiste entre duas e oito faixas) nasceu. Já estamos trabalhando nele há mais de um ano. O EP, intitulado “That’s What We Were Made For” (“Para Isso Que Fomos Feitos”, em tradução livre), tem sete faixas e será lançado digitalmente no meu site oficial (thallescabral.com).

OF: Tem como você escolher entre uma das duas áreas? A atuação e a música? Você tem um carinho especial por uma das duas?

TC: Ainda estou aprendendo, criando e descobrindo a minha personalidade musical. Além de ser cantor e compositor, gosto da ideia de ser intérprete, pois uso o meu lado de ator para interpretar cada música. Cantar e atuar, pra mim, são coisas que se relacionam, por isso não tenho preferência.

 OF: Você está prestes a lançar seu primeiro trabalho musical. Como está a ansiedade?

TC: Está grande. Essa área é totalmente curiosa pra mim ainda. Cada passo é uma novidade. Eu costumo não criar muitas expectativas sobre os meus projetos. Gosto de me surpreender com o rumo que as coisas tomam. O processo de criação do EP foi muito bom, ver as músicas ganhando forma é incrível. Espero que as pessoas curtam o disco.

OF: Comente um pouco sobre esse trabalho, o EP That's What We Were Made For.

TC: Acho que o mais interessante desse disco é que ele é resultado de um processo totalmente puro, justamente pelo fato de essas músicas terem nascido sem pretensão nenhuma em fazerem parte de um disco mais pra frente. E acho que o resultado está muito bacana e bonito. Estou bastante orgulhoso e gosto dessa sensibilidade no resultado que está marcando esse meu primeiro trabalho musical. Há um mês atrás, lancei o videoclipe da música que abre o disco, “Everybody Dies”, que tem um tom mais dramático, melancólico. E também liberei a faixa “Feeling Bad”, que também tem certa tristeza, porém a batida é muito mais animada. Nessa, é como se o personagem tivesse um grande momento de desabafo e seguisse em frente depois de uma desilusão amorosa. Esses dias recebi uma mensagem pelo twitter que achei muito interessante, dizia “ O Thalles escreve triste, mas canta alegre”. Acho que essa frase define o disco.

 OF: As composições são suas? Tanto letra quanto melodia?

TC: Sim, as composições, letras e melodias são minhas.

 OF: Por que você optou por fazer um trabalho todo em inglês?

TC: Foi um processo muito natural. A primeira música que eu compus estava em inglês e foi totalmente sem querer. Nunca tive nenhuma pretensão em me tornar algo ou ser alguma coisa. Fui compondo e as músicas foram nascendo. Cada música conta uma história, e sinto que consigo conta-las melhor em inglês.

OF: Em algum momento esse seu dom para a música será aproveitado para o Jonathan, em Amor à Vida?

TC: Acredito que não, pois o personagem até agora não mostrou nenhum envolvimento na música.

OF:  Quais são suas influências musicais? Seus ídolos na área da música?

TC: Radiohead, The Beatles e The Doors. São bandas que fazem parte do meu repertório e me inspiram bastante. Gosto, principalmente, das letras e atmosferas criadas por Radiohead e The Doors. Isso me influenciou bastante.

OF: Como você define seu estilo musical?

TC: É difícil definir o estilo musical. Tenho receio de rotular o disco. As pessoas podem esperar por um EP bem eclético. Cada faixa viaja por um estilo diferente, de rock alternativo a folk.

OF: Você pensa em fazer musicais? Já que aí poderia juntar seus talentos?

TC: Com certeza. Gosto muito de musicais. Seria uma forma de juntar esses dois lados.

 

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