Amanda Seyfried abre o jogo sobre sua saúde mental

Amanda Seyfried abriu o jogo sobre sua saúde mental em conversa com a revista Allure, a qual estampa a capa da próxima edição com direito a um ensaio fotográfico.

Na entrevista, a atriz – um dos novos nomes mais poderosos da indústria cinematográfica de Hollywood -, falou sobre como lida com o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e transtorno mental. Em um dos trechos, ela comenta não ter fogão em casa devido ao TOC.

“Comprei uma casa em 2013 e a reformei… acabei de renovar um dos galpões para ter convidados. Coloquei um banheiro e uma cozinha pequena, mas sem fogão; quero que as pessoas façam suas refeições na casa principal. Além disso, eu sempre me preocupo com as pessoas e como elas usam os fogões. O que é uma coisa bem controladora. (…) É por causa do gás. Você pode facilmente queimar algo se deixar o fogão ligado, ou o forno.”

Amanda falou também sobre como lida com a doença no seu cotidiano e seus respectivos tratamentos.

“Eu tomo Escitalopram/Lexapro, e nunca vou deixar de tomar. Tenho usado desde que tenho 19 anos, então isso dá 11 anos. Estou na menor dose. Não vejo sentido em parar de tomar. Mesmo se for placebo, não quero arriscar. E você está lutando contra o quê? O estigma de usar algo? O transtorno mental é algo que as pessoas colocam em uma categoria diferente de outras doenças, mas não acho que seja diferente. Deve ser levado a sério tanto quanto as outras. Você não vê o transtorno mental; não é uma massa; não é um cisto. Mas está lá. Por que você precisa provar? Se você pode tratá-lo, trate. Eu tinha muita ansiedade que veio do TOC e eu achei que tinha um tumor no cérebro. Fiz ressonância magnética e o neurologista me indicou um psiquiatra. À medida que eu envelheço, os pensamentos compulsivos e medos têm diminuído bastante. Saber que muitos dos meus medos não fazem parte da realidade ajuda bastante.”