Amaury Jr: “Não peguei a Ana Maria Braga”
Por Redação - 22/11/15 às 10:37
Tudo motivado por uma foto da apresentadora, de bustiê mostrando a barriga negativa, ao lado de Amaury, durante um baile de Carnaval.
"Na época, a foto foi publicada num jornal, só que foi cortada e todo mundo achava que eu tinha pegado a Ana Maria. Do meu lado esquerdo está a Ana Maria e do meu direito a Celina, minha mulher já naquela época, grávida do meu primeiro filho. Se eu tivesse alguma coisa com ela eu teria dito. Não peguei a Ana Maria Braga. Ela e a Celima são superamigas", conta ele no livro.
Ana Maria preferiu não dar entrevista para a biografia escrita pelo jornalista Bruno Meier.
"Mas ela me mandou um bilhete carinhoso desejando sorte com o livro", enfatiza Amaury.
O apresentador de 65 anos conta nas páginas do livro como começou sua trajetória de mais de 50 mil entrevistas. E revela assuntos diversos, como a fase em que teve doença venérea.
Casado com Celina há mais de 40 anos, Amaury garante ser fiel e só "balançou" diante dataria Charlize Theron.
"Muita mulher já deu em cima de mim, claro. Até amiga da minha filha e eu nem sabia. As pessoas ficam mais soltas após o segundo drinque. Se eu disser que tive casos extraconjugais, vão dizer que estou me gabando e sendo um cretino com minha mulher. Se disser que não tive, vão dizer que estou mentindo. Mas estou dizendo, sou fiel há 40 anos. Só fiquei petrificado uma vez e disse para Celina: 'Com essa não teria jeito'. Era Charlize Theron. Ela é deslumbrante! Eu queria só jantar com ela. Não ia falar nada. Só ficar olhando".
Amaury lembrou também o período em que sofreu de repressão.
"Depressão é uma coisa horrorosa. Passei um ano deprimido (em 2011 ele descobriu a doença). De uma hora para a outra, eu não queria mais nada a não ser ficar na cama. Não tornei público. Mas liguei para o Ricardo Boechat, meu amigo, que também teve. Li muito sobre, mas passei a achar que o que eu fazia era fútil, não tinha valor. Bebia e parecia que passava, Mas o dia seguinte era pior. Passei por oito psiquiatras. Até acertar o remédio é um jogo. Tomo até hoje, regularmente. Não quis me matar. Mas ter que ir trabalhar e colocar um sorriso no rosto me matava toda noite. Aprendi a meditar. Agora, só penso em coisas boas, positivas".
"Morrer não é o problema. Não tenho medo da morte. Não quero convalescer. Tomo 35 remédios por dia, incluindo Ciallis, que meu urologista receitou. Me deixa mais animado, mas é para a próstata. Não fico excitado 24h por dia. Minha mãe morreu há três semanas, aos 90 anos. Estava com debilidade senil. Ficava mal de vê-la na cama. Ela já não estava ali. Não quero isso pra mim. Não penso em aposentadoria. Se parar, eu morro".
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