Ana Carolina é fã de Dionne Warwick por influência de sua mãe

Por - 25/08/06 às 09:20

Felipe Panfili

Antes mesmo de sonhar em ser a cantora e compositora de sucesso, que superlota casas de shows de todo o Brasil, Ana Carolina aprendeu a ser fã de Dionne Warwick, considerada uma lenda viva da música internacional. Na noite de quinta-feira, 24, ela fez questão de aplaudir ao vivo o show que a diva da música negra americana apresentou no Canecão, no Rio de Janeiro.

“Sou fã da Dionne desde pequena, porque a minha mãe, Aparecida, adora ela. Cresci ouvindo suas músicas na vitrola que tinha na minha casa de Juiz de Fora”, resume a artista mineira que, da platéia, acompanhou a estrela que é famosa também por ter popularizado temas de vários filmes.

Emílio Santiago também marcou presença na casa de espetáculos de Botafogo, zona sul carioca, onde Dionne volta a se apresentar na noite de 29 de agosto. Para ele, os shows da americana têm sempre um sabor especial que ultrapassa a performance dela no palco, uma vez que conviveu de perto com Dionne, no início dos anos 90, quando ela residiu no Brasil .

“Somos amigos de antes disso. Tive a honra de conhecê-la em Los Ângeles. Sempre que a Dionne vem ao Brasil, faço questão de ver o show e, claro, colocar o papo em dia”, diz Emílio sobre a cantora que, influenciada pelo samba e a bossa-nova, lançou um disco intitulado Aquarela do Brasil. 

Lenda

Com mais de quatro décadas de uma carreira marcada como uma grande vendedora de discos, desde quando em 1962 a música Don’t Make Me Over alcançou a lista das mais tocadas, Dionne Warwick é considerada uma lenda viva do cenário internacional. Nesse longo período em que está na estrada, ela teve quase 60 músicas incluídas nas paradas, sendo 33 entre 1963 e 1971, e se apresentou para platéias de todos os continentes.

Natural de East Orange (EUA), Marie Dionne Warwick, de 66 anos, cresceu ouvindo e cantando gospel, antes de iniciar sua carreira no grupo Drinkard Singers, ainda adolescente. Foi descoberta pelos produtores Burt Bacharah e Hal David.

Uma das mais populares cantoras do show business americano, Dionne detém em seu curriculo o prestigiado prêmio de Melhor Vocal Contemporâneo Feminino. Este prêmio foi dado a apenas outra afro-americana: Ella Fitzgerald.

Seu sucesso ultrapassou as fronteiras norte-americanas, ao emplacar na Europa hits como Anyone Who Had A Heart e Walk On By, que, posteriormente, ganharam o mundo todo. Também ficou famosa por popularizar temas de filmes e, em 1968, fez seu próprio longa intitulado Slaves.

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