Ana Carolina quer um filho de pai músico
Por Redação - 01/04/12 às 10:32
Ana Carolina deu uma entrevista ao jornalista Léo Dias, do Jornal O Dia, onde discorreu sobre vida pessoal e profissional. Entre outras coisas, a cantora disse que detesta sua própria testa. Ela acha um exagero e que está sozinha há alguns meses. Porém, ela, que é assumidamente homossexual, deixou clara sua vontade se ser mãe e até esboçou o perfil do pai da criança: um músico, para que a criança tivesse o dom.
Confira alguns trechos da entrevista:
Paquera
“Já cheguei [toma a iniciativa], mas sou meio tímida. Mas chegar mesmo, abordar uma pessoa conhecida, isso nunca. Geralmente, algum amigo me apresenta alguém e as coisas acontecem de forma mais natural.”
Como faz para namorar por aí
“Menino, é complicado. Sei lá, tenho amigos que me apresentam, saio para jantar, tenho que dar meu jeito. Aliás, eu tinha que sair mais. Pelo visto, vou continuar solteira.”
Cantadas de meninas nos shows
“Muitas meninas no show gritam, é legal pra caramba, me sinto meio 'Wanda' (risos). Recebo essa cantada filtrada que vem do público.”
Namorou com famosas?
“Já, mas conto nos dedos de uma mão.”
Vaidade
“Gosto de usar creme, cuidar do cabelo, fazer a unha. Tenho a minha podóloga, meu cabeleireiro, meu maquiador e me preocupo com a imagem. Ah, e não gosto de roupa colorida, não adianta, as pessoas dizem que não me veem com roupas coloridas e tal, mas não adianta. E tem uma coisa que eu acho supercafona, que é cantora que usa vestido colorido. Eu vou ao show, assisto a três músicas e na quarta já não aguento mais aquela cor. Mas respeito, porque devem dizer sobre mim também, "Ihh, lá vem a Ana Carolina com seu terno preto". Então, cada um com seu cada qual.”
Guarda-roupa pessoal
“É todo preto. Outro dia, eu liguei aqui pra casa: "Fulana, pega aí a minha blusa preta?". Minha irmã estava do meu lado e disse: "Você tá de sacanagem, né?" (risos). Aí, eu expliquei: "Não, aquela que tem um botão assim, assado…"
Lidar com a fama
“Sou low profile, faço música, fico no meu canto tocando meu piano, meu violão, fico aqui em casa quietinha com meus amigos músicos. A gente faz saraus. E tem muita gente, hoje, que vive exclusivamente de aparecer. A pessoa só aparece, diz alguma coisa pra mídia, não faz nada. Eu não quero estar nesse mesmo saco, nesse lugar de gente que não faz nada. É como se o sucesso presenteasse quem faz alguma coisa. Prefiro ser reconhecida pelo meu trabalho, mas eu sei que o sucesso presenteia quem faz e quem não faz. Fico um pouco incomodada com isso.”
Perguntas que irrita
“Eu não gosto quando chegam desinformados. Não sabem quantos discos eu tenho, erram o nome da música… E tem os críticos que fazem avaliação antes de ouvir o disco. Alguns deles já chegam predispostos a não gostar, não conseguem se desvincular do preconceito do popular. Tenho pavor, acho ignorância oportunista uma pessoa querer aparecer em cima dos cantores. “
Desejo de ser mãe
“(…) mas não sei como. Posso arrumar um namorado, transar com ele, também posso fazer uma inseminação artificial, mas sou diabética. A adoção também é algo bacana. Estou com 37 anos, vai batendo uma vontade de perpetuar. “
Como seria o pai?
“Gostaria que fosse um músico, que é pra criança ter o DNA da música nos dois lados (risos). A gente faz uma montagem: um cara inteligente como o Steve Jobs, com os olhos do Brad Pitt, mas não pode ter a minha testa. Tenho pavor da minha testa!”
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