Ana Hickmann chora em evento de homenagem a Maria da Penha
Por Luigi Civalli - 22/08/24 às 10:41
Na noite desta quarta-feira (21), Ana Hickmann não conseguiu conter a emoção ao participar de uma homenagem a Maria da Penha. O evento celebrou os 18 anos da lei que leva o nome da ativista, reconhecendo a violência doméstica contra mulheres como crime no Brasil.
Ana, que desde o ano passado está em processo de separação de Alexandre Correa, seu ex-marido, falou de momentos de grande sensibilidade durante a cerimônia. A apresentadora já havia se manifestado publicamente sobre as dificuldades enfrentadas em sua relação, incluindo relatos de agressões que continuaram mesmo após o fim do convívio.
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Nas redes sociais, Ana expressou sua gratidão a Maria da Penha, publicando fotos e vídeos ao lado da ativista durante o evento realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
“Penha, sou muito grata a você! Você merece todas as homenagens do mundo”, declarou a apresentadora, destacando a importância do trabalho da ativista na luta pelos direitos das mulheres.
A Lei Maria da Penha
O evento reforçou a relevância da Lei Maria da Penha, um marco na proteção das mulheres contra a violência doméstica. Ana Hickmann, ao lado de outras mulheres presentes, refletiu sobre a importância dessa legislação e a força necessária para denunciar e combater a violência.
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De acordo com a Agência Senado, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) tornou mais rigorosa a punição para agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico e familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 e o primeiro caso de prisão com base nas novas normas – a de um homem que tentou estrangular sua mulher – ocorreu no Rio de Janeiro.
O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia, que foi agredida pelo marido durante seis anos até se tornar paraplégica, depois de sofrer atentado com arma de fogo, em 1983. O marido de Maria da Penha ainda tentou matá-la por meio de afogamento e eletrocução e só foi punido depois de 19 anos de julgamento, ficando apenas dois anos em regime fechado.
A Lei Maria da Penha altera o Código Penal e possibilita que agressores de mulheres no âmbito doméstico e familiar sejam presos em flagrante ou tenham prisão preventiva decretada.
Com essa medida, os agressores não podem mais ser punidos com penas alternativas, como o pagamento de cestas básicas, por exemplo, como era usual. A lei também aumenta o tempo máximo de detenção de um para três anos, estabelecendo ainda medidas como a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua proximidade com a mulher agredida e os filhos.
Formado desde 2010, já passou pelas editorias de esporte e entretenimento em outros veículos do país e atualmente está no OFuxico. Produz matérias, reportagens, coberturas de eventos, apresenta lives e ainda faz vídeos curtos para as redes sociais