Ana Maria Braga faz fãs de Taylor Swift pirarem no Mais Você

Por - 01/08/23 às 12:20

Ana Maria Braga e Taylor SwiftAna Maria Braga e Taylor Swift - Reprodução/Globo e Grosby Group

Ana Maria Braga começou o programa “Mais Você”, da Globo, de um jeito que deixou todo fã de Taylor Swift eufórico. Isso porque, logo na abertura do programa, a música escolhida foi “August”, em homenagem ao início do mês de agosto começando e um dos sucesso da cantora.

Louro Mané, inclusive, roubou a cena com a cantoria e, assim que souberam disso, os fãs não pararam de comentar nas redes sociais sobre o assunto.

https://twitter.com/tvglobo/status/1686372266215653376

Além disso, em conversa com Tati Machado, Ana Maria Braga relembrou quando Taylor Swift veio ao Brasil e ganhou um boneco de Louro José de Bruno Astuto.

https://twitter.com/tvglobo/status/1686389148058566662

CÂNCER

No programa, Ana Maria Braga ainda comentou sobre o tratamento de câncer no pulmão, que fez há três anos. Ela recebeu o médico Antônio Carlos Buzaid, especialista em oncologia, que a tratou do câncer no pulmão mais recente e explicou que a apresentadora ainda não está 100% curada. Ele tem a intenção de implantar a imunoterapia no SUS (Sistema Único de Saúde), e explicou como isso ajudou no tratamento de Ana Maria Braga.

“Fiz um tratamento de imunoterapia, que tem efeitos colaterais bem menores que a quimioterapia e me ajudou a estar viva aqui até hoje. Não existe melhor exemplo que o meu. Tive um câncer de pulmão, fiz uma tomografia em janeiro de 2020, foi bem grave porque o tumor veio metástatico”, disse a apresentadora.

“Eu me lembro como se fosse hoje. O Doutor Douglas me ligou e disse que tínhamos problemas”, começou o médico.

Ele comentou algumas imagens da tomografia que Ana Maria Braga, onde mostrava que a apresentadora tinha o câncer espalhado pelo corpo, incluindo pulmões, rins e até no cérebro.

“Você é a mulher mais calma no consultório, porque não é possível uma pessoa se manter assim com uma situação preocupante. Na época, era necessário a início do tratamento com quimioterapia e imunoterapia e isso foi iniciado”.

Ana Maria Braga ainda questionou sobre as chances de cura e o médico contou: “Na época, de 10% a 20%. Não era muito alto, na época era grave”, disse.

AINDA NÃO ESTÁ 100%

O médico ainda revelou que um novo estudo o fez misturar a quimioterapia tradicional com duas novas drogas que poderiam ajudar no tratamento. “Acho que nós fomos bem com isso, pois em três anos e meio estamos aqui conversando. Agora, as chances de cura subiram muito. Três anos e meio depois em resposta completa, que é o termo que usamos, as chances vão para 90 e pouco”.

“Mas já está 100%”, brincou Ana Maria.

“Toda vez que você vem fazer exame no consultório, eu confesso que fico um pouco apreensivo”, brincou doutor Buzaid.

Ao finalizar, além dos exemplos com Ana Maria Braga, o médico explicou que é muito difícil um câncer se curar apenas com quimioterapia.

“É quase impossível a quimioterapia curar alguém isoladamente, só tive um caso de um câncer de pulmão em estágio avançado, por isso quero brigar para a imunoterapia entrar no SUS”.

O QUE É IMUNOTERAPIA?

De acordo com o Instituto AC Camargo, um dos especializados em câncer, a imunoterapia é qualquer forma de tratamento que busque recuperar a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e controlar/destruir a célula tumoral. Durante muitas décadas, diversas maneiras de estimular as células de defesa contra o câncer foram testadas; infelizmente, nem todas tiveram o sucesso esperado.

Recentemente, o melhor conhecimento do sistema imunológico permitiu a criação de novos medicamentos para imunoterapia (os inibidores de checkpoints imunológicos), com potencial de eficácia muito maior e melhor perfil de efeitos colaterais. Atualmente, essa forma de tratamento já possui indicação para diversos tipos de tumores.

Foi, então, que houve o ressurgimento da imunoterapia como estratégia fundamental de combate ao câncer.  A “nova imunoterapia” está promovendo uma revolução no tratamento oncológico.

A imunoterapia, por sua vez, não se aplica a todos os casos. A indicação tem relação com o tipo de tumor e a fase do tratamento em que o paciente se encontra. No Brasil, existem medicamentos imunoterápicos aprovados para os cânceres de pulmão, rim, bexiga, estômago, cabeça e pescoço, melanoma e alguns subtipos de cânceres de mama e pele (carcinoma de células de Merkel e carcinoma escamoso de pele).

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Formado desde 2010, já passou pelas editorias de esporte e entretenimento em outros veículos do país e atualmente está no OFuxico. Produz matérias, reportagens, coberturas de eventos, apresenta lives e ainda faz vídeos curtos para as redes sociais