Ana Maria fala da responsabilidade de ter programa na Globo

Em grande estilo, Ana Maria Braga comemorou na quinta-feira (5) os 10 anos do Mais Você, da Globo, em um programa ao vivo, realizado no Credicard Hall, em São Paulo. A apresentadora mostrou seu novo visual e recebeu convidados como Zezé Di Camargo e Luciano, Serginho Groisman, Felipe Massa, Mariana Rios, Fabiana Karla, Luiza Brunet, entre outros.

Na ocasião, Ana conversou com os jornalistas e falou da emoção de estar há uma década com seu programa no ar, sobre planos para o futuro, a responsabilidade de trabalhar na Globo, espionagem industrial, entre outras coisas.

Confira os principais trechos da entrevista:

Mais Você 10 Anos

“Dez é um número cabalístico e o 1 representa o começo. Para mim, esses dez são como se eu tivesse fechado um ciclo. Agora é hora de recomeço e muita coisa tem que ser feita”.

“Nunca chego a um lugar pensando: vou ficar aqui 10, 20 anos. Quero me dedicar ao meu trabalho. Entrei na Globo e queria fazer diferente”.

Responsabilidade Global

“É muita responsabilidade apresentar um programa na Globo. Lembro que, no meu primeiro dia na emissora, estava com medo, insegura. Mas depois, esta sensação foi passando. Hoje, aprendi muito e vi que há muita parceria entre toda a equipe”.

Programa de Auditório

“Quando entrei na Globo, os jornalistas me perguntaram se gostaria de ter um programa de auditório e disse que tinha uma meta de tentar fazer um por mês. Mas, eu e minha equipe percebemos que eu não conseguiria, não iria dar tempo. Ou deixava o Mais Você ou fazia outro formato. Amo meu programa e nunca cogitei abandoná-lo”.

Empatia Com o Público

“Meu público me trata como uma amiga. Muitas vezes, na rua, chegam a mim e falam de uma história, como se eu fizesse parte da vida deles. E acho que faço mesmo. O apresentador tem que tocar o coração das pessoas. Elas têm que acreditar em você. Se você não tem talento e sensibilidade para isso, dificilmente consegue este carinho”.

Mais Você X Jornalismo

“O fato de termos aberto um espaço para o jornalismo em nosso programa, é porque podemos fazer isso, por ser ao vivo. Se você sente que o público está carente de notícias e a audiência está pedindo, por que não olhar para isso”?

Críticas

“Não respondo às críticas, só quando são positivas e servem realmente para melhorar alguma coisa. Agradeço e vejo o que posso fazer”.

Mais Você Social

“O meu programa ajuda pessoas desempregadas e a gente tem a prova disso. Damos dicas de culinária para as pessoas abrirem o seu negócio e o artesanato é ‘faça e venda’. Temos este objetivo de motivar as pessoas. O bordão ‘Acorda, Menina!’ é meio que para isso. A gente tenta dizer para as pessoas ‘levanta a bunda da cadeira’. E sempre recebemos histórias de gente contando que abriu o seu próprio negócio, que está feliz graças à nossa ajuda”.

Momento Mais Engraçado

“Ih, momentos engraçados acontecem sempre! Sou muito desastrada. Mas, acho que o melhor foi quando tivemos que chamar os Bombeiros, porque colocamos fogo na cozinha, no estúdio aqui em São Paulo”.

Momento Mais Emocionante

“Acho que este não há dúvidas. Com certeza, foi quanto eu estava com câncer e cheguei no estúdio e encontrei a equipe toda com a camiseta ‘Eu sou do time da guerreira’. Foi muito importante este apoio para mim”.

Pratos Duplamente Testados

“Quando eu estava na Record, aconteceu algumas vezes de eu não gostar do prato. Mas isso porque eles não tinham cozinha que testava as comidas, antes. Era tudo feito pela primeira vez, na hora. Na Globo não, nenhuma receita vai para o ar sem ser testada e aprovada, no mínimo duas vezes por mim e pela minha equipe”.

Receitas Baratas

“Como no meu programa tudo é voltado para ajudar na renda do telespectador, procuramos receitas em que o prato é bonito, saboroso e tem um custo baixo. Até o chef Alex Atala teve que fazer uma vez, no Mais Você, uma receita sem o ingrediente que custava R$ 30. Não dava! É um custo alto para o telespectador que quer começar seu negócio”.

Não Come de Jeito Nenhum…

“Não gosto e não como carne de carneiro. Posso até preparar uma receita, mas não experimento, dou para outra pessoa provar”.

Espionagem Industrial

“Já teve algumas receitas que não conseguimos dar no programa. Uma vez, experimentei um bolinho de uma determinada marca internacional e não conseguíamos de jeito nenhum acertar a receita. Chegamos a fazer espionagem industrial, para tentar descobrir. Mas, o produto era todo feito por máquinas. Aí, não deu”!