Andréa Sorvetão critica ‘Pra Sempre Paquitas’: ‘Tudo muito errado’
Por Redação - 27/09/24 às 19:33
A ex-Paquita Andréa Sorvetão se pronunciou após assistir ao documentário “Pra Sempre Paquitas”, que da Globoplay, em suas redes sociais. Ela mostrou extram indignação e defendeu a diretora Marlene de Matos.
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“Assisti ao documentário, precisei de um tempo… e irei comentar brevemente episódio por episódio em meu Canal do YouTube, mas preciso adiantar que fiquei indignada. O nome mais falado em mais de 5 horas de duração é o da Marlene Mattos. Concedi um depoimento de algumas horas para o documentário, mas somente alguns minutos foram exibidos. Lamentavelmente, somente o trecho em que contei, com muita sinceridade e emoção, da minha saída do Grupo”, começou.
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Andreá contou que após sua saída como paquita, chegou a trabalhar com Marlene. “Me emocionei, pois me reportei para aquele momento em que eu era uma adolescente cheia de sonhos, não querendo deixar de ocupar aquele lugar conquistado com muita dedicação: a Paquita Xiquita Sorvetão. Tempos depois da minha saída, mais madura, me entendi com a Marlene e seguimos trabalhando em outras frentes com muito sucesso, sem qualquer mágoa ou ressentimento.”
A defesa de Andréa sob Marlene:
Ela disse que o documentário passou uma impressão sensacionalista e de viés “vingativo”. “O trecho em que reconheço o valor e a importância da Marlene em minha vida, pessoal e profissional, as “diretoras” não acharam relevante exibir, talvez porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e “vingativo” do documentário, visando a execração de uma dedicada e competente profissional, referência de muitas outras mulheres brasileiras. A onipresente Marlene é uma pessoa de carne e osso. Tem defeitos e qualidades, erros e acertos. Não é justo, como fez o documentário, que Marlene seja julgada por comportamentos descontextualizados de seu momento histórico e das condições de fato da época”.
“Como ignorar que Marlene cuidou de crianças e adolescentes a ela confiadas por seus pais como se fossem suas filhas? Como não entender que a Rede Globo de então era um ambiente que demandava de Marlene “pulso firme”? Como esquecer que os padrões estéticos e de comportamento dessa época eram outros? Tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pode”, opinou, em defesa de Marlene de Matos.
“Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas. Teriam elas “lugar de fala” para fazer o que estão fazendo? E se hoje o documentário está em 1º lugar no streaming, não é pela nossa história linda que deveria ter sido contada e sim só pela polêmica levantada mais uma vez em cima da Marlene. Marlene merece respeito. Parabéns, vocês conseguiram destruir o sonho de muitos fãs”, finalizou.
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