Andressa Urach faz rock estilo Marilyn Manson sobre sua vida
Por Redação - 14/08/20 às 13:00
Andressa Urach é uma nova pessoa após passar por problemas de saúde e resolver se converter evangélica, por acreditar ter sobrevivido graças ao contato com Deus nesse momento.
Agora, a apresentadora decidiu criar músicas sobre seu passado e retratar suas vivências antigas no mundo das drogas e da prostituição, para tentar ajudar as pessoas a saírem desse tipo de situação, assim como ela fez, por meio da fé.
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Em entrevista para a Quem, Urach falou que isso faz parte de sua missão e do motivo pelo qual ela 'retornou à vida' e deseja tocar aqueles que se sentem tão perdidos como ela se sentia.
"Já fui muito aplaudida, elogiada e seguida quando por dentro era um ser infeliz e completamente vazio. Hoje, sou apenas alguém que quer melhorar, servir, tentar acertar. Se minha canção puder ajudar, ainda que seja uma única pessoa, já valeu a pena todo o esforço", disse ela.
Nesta sexta-feira (14), Andressa lançou o clipe de seu primeiro single, Noite Virou Dia, que conta com três estilos musicais em suas versões: rock, indie folk e acústica.
Durante o bate-papo, ela explicou o motivo dessas escolhas para a canção e contou que se inspirou no som de Marilyn Manson para fazê-la.
"Na principal versão, a mistura musical inicia com rock e finaliza com indie, deixando clara a transição pela qual eu passei. Quando, em desespero, eu cheirava cocaína, era ao som de muito rock, principalmente o som do Marilyn Mason, em quem nos inspiramos para a introdução da música. O problema não estava no ritmo musical, mas ele era intenso como as sensações que eu buscava. Por isso, também escolhi essa versão para o clipe, em desenho animado. Depois que mudei de direção, descobri a paz, e, como no ritmo acústico, consigo ouvir e admirar até o canto dos pássaros, coisa que antes não existia para mim", contou.
Para divulgar a canção, Andressa Urach fez um ensaio fotográfico em um cemitério e explica que o local a representa, pois era para onde ela ia após se drogar, buscando paz. Na época, a única solução que enxergava era a morte.
"Fiz esse ensaio fotográfico no cemitério , orque esse lugar expressa fielmente a pessoa que eu fui. Meu passado poderia ser representado por fotos sensuais ou em baladas, cercada de luzes e pessoas sorridentes, mas quando tudo isso passava e o holofote não estava mais em mim, era para o cemitério que eu ia. Um lugar sombrio, frio, silencioso, inóspito, mal-cheiroso, deserto… Exatamente como eu me sentia por dentro. Era lá que eu buscava sossego, perambulava em busca de paz, depois de me drogar muito. Eu pensava que a única solução pra mim era a morte", declarou.
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Essa ideia mudou apenas quando entrou em contato com Deus, após passar pelas complicações de um procedimento estético que realizou no bumbum.
"Passei a acreditar que a morte não era o fim da linha. As coisas poderiam piorar muito. Eu tinha uma escolha a fazer e entendi que poderia ter a paz que tanto almejava ainda em vida, mas, para isso, precisaria sair daquela cama e aproveitar a oportunidade de viver de verdade. Eu pedi isso a Deus e Ele me atendeu. A cocaína, as overdoses e o desejo constante de suicídio ficaram para trás, não fazem mais parte da minha realidade. Foram todos enterrados e abandonados por mim, ficaram no cemitério subjetivo do meu passado", finalizou.
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