Andressa Urach sobre cirurgias plásticas: ‘Não vale o risco’

Por - 04/09/20 às 17:10

Reprodução/Instagram/@andressaurachoficial

Nesta sexta-feira (4), Andressa Urach usou a sua conta no Instagram para fazer um alerta.

A escritora compartilhou algumas de 2015, quando foi internada após injetar hidrogel no corpo.

“Serei sempre grata a Deus e aos médicos, que um dia ajudaram a salvar a minha vida!Foram 22 cirurgias para a retirada do hidrogel. Infelizmente o PMMA (bioplastia) não sai e é pior que o hidrogel”, começou ela.

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Em seguida, Andressa afirmou que este tipo de procedimento não vale o risco.

“Fica o alerta para todas as mulheres: não coloquem essas substâncias no corpo! O resultado não vale o risco, pois na maioria dos casos há formação de nódulos, enrijecimento da região, infecção, alergias, dor crônica, rejeição do organismo e até necrose do tecido. O corpo rejeita e tenta expelir de todo jeito! O pior de tudo é que se houver arrependimento e o desejo de retirada do produto, nem sempre é possível, pois o risco de morte é altíssimo. Foi em umas dessas tentativas que eu cheguei à sepse e fiquei em coma”, relembrou.

Para concluir, ela disse que não recomenda o uso dessas substâncias.

“Eu recomendo o trabalho dos profissionais que ajudaram na retirada do hidrogel do meu corpo, tive que assumir os riscos e ser responsável pelas possibilidades de dar certo ou não. Mas minha maior recomendação hoje é: não aplique essas substâncias no corpo”, finalizou.

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Rapidamente, a publicação recebeu diversos comentários.

“Muito sábia sua postagem”, escreveu uma internauta.

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Confira a publicação em @andressaurachoficial.

Andressa Urach pede perdão a Thammy Miranda

 

Andressa Urach participou do programa Superpop, apresentado por Luciana Gimenez, na Rede TV!. Durante a conversa, ela aproveitou para pedir desculpas a Thammy Miranda por ter tratado o ator de modo feminino no passado.

"Eu respeito, o Thammy, até peço perdão para ele, por ter chamado ele de 'ela'. É porque eu não tinha o hábito de falar sobre este assunto e eu vi alguns religiosos julgando, condenando e… estas pessoas não me representam. Então até peço perdão por ter usado o pronome 'ela'”, explicou a missionária.

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Depois, Andressa respondeu se Thammy seria bem recebido na igreja a qual ela frequenta, e sua resposta foi positiva e enfática.

“De braços abertos. Na igreja o que mais atendemos são pessoas com orientação sexual diferente até porque a pessoa não escolheu ser assim. Então a gente tem que respeitar e tem que se colocar no lugar das pessoas e a gente tem que amar as pessoas”, disse, por fim.

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Andressa Urach critica galera com 'vibe de empatia'

 

Andressa Urach foi sincerona em sua nova publicação do Instagram. A famosa resolveu usar o espaço para criticar a 'vibe de empatia' que está rolando na internet ultimamente, em que todo mundo está pedindo para que as pessoas se coloquem no lugar dos outros. 

A missionária falou que isso é bem difícil de fazer e que as pessoas acabam usando isso para julgar ainda mais as outras, achando que, realmente, estão 'no lugar' delas e com propriedade para opinar em algo. 

"Todo mundo quer empatia e vive repetindo 'fulano não sabe se colocar no meu lugar!' Tá, algumas pessoas sabem lidar melhor com as emoções e aprenderam a ponderar antes de sair falando tudo o que vem à cabeça, mas a gente sabe que a maioria arrasadora não lida tão bem assim. Vivemos tentando entender os nossos próprios sentimentos, controlar as próprias emoções… A gente mal sabe lidar com a gente mesmo, quem dirá se colocar no lugar do outro", começou.

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"Só que tem uma galera aí nessa ‘vibe da empatia’ confundindo tudo, achando que respeitar as escolhas é se colocar, literalmente, no lugar do outro, como se ela fosse a protagonista da história alheia. Quando a gente vê, a pessoa sabe a solução para todos os problemas da nossa vida, conhece formas muito mais fáceis de conviver e aponta o dedo com uma propriedade que parece ter sido dada a ela pelo próprio Deus, tamanha autoridade que exerce", completou. 

Andressa Urach ressaltou que todos nós somos diferentes, com vivências, pensamentos e histórias diferentes, portanto não seria possível entender o 'lugar do outro', já que nós, de qualquer forma, já estaríamos 'julgando' só pelo fato de não sermos iguais. 

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"Temos personalidades, experiências de vida, círculos sociais, estrutura cultural, criação pedagógica e vários outros aspectos que nos formaram bem diferente um dos outros… Cada um tem a sua história! Essa é a beleza da coisa, somos seres ímpares. Entender o lugar do outro e ter verdadeira empatia não acontece quando a gente julga, compara, e analisa a vida alheia pelo nosso viés somente. Isso nunca vai funcionar", comentou.

A missionária falou que, mais do que 'empatia', precisa ser oferecida uma 'ajuda' para as pessoas. Para ela, não basta entender o problema do outro, mas sim contribuir para acabar com ele. 

"É aí que entra o jeitinho de falar, o momento adequado, as motivações que nos levam a querer opinar na vida do outro e etc. Somente os seus pés são capazes de sentir se o sapato está apertado. Talvez para o outro fique até folgado! A gente precisa olhar o outro como indivíduo e é aí que entra o verdadeiro respeito. Ao invés de dizer que o sapato dele está apertado, você seria capaz de oferecer um calçado mais adequado para que ele vista, ou estaria pronto para fazer uma massagem e tirar seus calos?", acrescentou. 

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