Andressa Urach sobre ser garota de programa: ‘R$ 30 mil por noite’

Recentemente, Andressa Urach deu uma entrevista para Leo Dias e relembrou o seu passado como garota de programa. 

A escritora afirmou que já chegou a ganhar R$ 30 mil por noite.

"Sem ser famosa de R$ 400 a R$ 3 mil era o cachê. Depois de famosa de R$ 5 mil até R$ 30 mil eu cheguei a ganhar por um programa", disse ela.

Ela contou que mesmo após a participação em A Fazenda, da Record TV, continuou se prostituindo.

"O cachê era no mínimo, R$ 7 mil depois de repetir. De primeira era R$ 15 mil. Aí se ficasse comigo de novo eu dava um desconto e ficava R$ 7 mil. No auge mesmo, R$ 15 mil era a média. Eu já cheguei a cobrar R$ 30 mil. Para você ter ideia, eu estava envolvida com o crime. Eu cheguei a namorar com chefe de facção", afirmou.

Durante a conversa, Andressa também revelou que já foi paga para fingir estar namorando um cantor sertanejo.

"Eu cheguei a ganhar R$ 80 mil só para fingir namorar um rapaz para que ele ficasse famoso. Um sertanejo ficar em evidência. Na época ele assumiu, ele falou que era verdade. Na verdade, a culpa nem era dele, era do pai dele que me contratou. Ele nem sabia, coitadinho. Um menino querido", declarou ela, sem citar nomes.

Transformação

Na entrevista, Andressa Urach disse que entende quem não consegue acreditar em sua transformação.

"É normal. Sabe por quê? Antes de conhecer a Deus, conhecer o senhor Jesus, eu também falava e eu entendo perfeitamente essas pessoas. Porque eu dizia assim: 'Ah, aprontou, aprontou e agora se esconde atrás da Bíblia'. Então, isso que as pessoas falam eu falava porque eu não conhecia Deus", disse.

Em seguida, ela comentou que chegou a ser abusada sexualmente na infância.

"No fundo, eu tinha mágoa de Deus. Porque eu fui abusada sexualmente na infância. Aí eu pensava assim: onde é que estava Deus que me deixou ser abusada? Então eu tinha muita raiva, eu tinha muito ódio no meu coração. Eu tinha sede de vingança. Dentro de mim existia um turbilhão de emoções a ponto de explodir como uma panela de pressão. É normal que as pessoas não acreditem quando ela tem um passado de muita dor, de muito sofrimento. Ou de repente ela estudou demais e ela vai muito pela ciência", finalizou.

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