Anitta sobre problema de saúde: ‘Tive que me reinventar’

Por - 10/07/20 às 17:10

Reprodução/Youtube

Em meio à pandemia, Anitta teve que ser internada, no mês passado, para tratar de uma trombose (doença que ocorre quando o sangue que corre por uma veia grande do corpo, geralmente localizada nas coxas e pernas, forma um coágulo que bloqueia o fluxo do sangue na região) e segue em tratamento.

Na entrevista coletiva que concedeu via whatssap, na manhã desta sexta-feira (10), à qual a reportagem de OFuxico acompanhou, a cantora carioca contou que teve que se adaptar a esse novo fator em sua vida, já que ela é habitualmente muito elétrica, e precisou pisar no freio.

"Tive que me reinventar. Teve um dia que fiz a coreografia e a minha médica me deu muito esporro. Embora eu esteja fora de perigo, foi bem complicado", disse.

Com o disco internacional previsto para ser lançado no final do ano, Anitta já está bastante bombada no mercado latino, e revelou que a Europa será o próximo passo.

"O mercado Europeu está nos planos, a gente fez muitas entrevistas para todos os países e lancei em italiano, a música não é minha, estou participando de uma música de um cantor amigo da Itália, está no top 20 do Spotify. Está bem bacana, alguns países da Europa estão ouvindo muito. Nessas coletivas em outros países a maioria dos jornalistas estão perguntando sobre Desce Pro Play, que eles chamam de Papapa, porque não conseguem falar. E então percebi que a música está bem tocada não só no Brasil. Quero expandir minha música pela Europa, sim".

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Lançamento de Tócame

Nesta mesma coletiva, a cantora carioca explicou o porquê havia dito, para uma emissora de rádio espanhola, que a faixa desagradaria aos brasileiros, mas seria muito bem recebida Anitta no mercado latino.

"Ela é voltada para o público latino e eu disse para os fãs brasileiros não criarem tanta expectativa porque não tem a sonoridade tão global assim, é bem clássico do reggaeton, o que toca nas baladas, nas ruas, da América Latina, em espanhol. Ao contrário de Despacito (reggaeton mais lento, que fez sucesso mundial), é um pouco mais forte. No meu entendimento de música, não é o que, quando eu escuto, não tenho 100% de certeza de que será núimero um. Foi o que quis dizer.   

 A artista explicou ainda à OFuxico o motivo da escolha desta faixa como a primeira de seu novo disco. E comemorou o fato de não ser mais a gestora de sua carreira.

"A escolha foi bastante por conta da pandemia. A gente tinha uma estratégia cronológica de lançamento de todas as músicas e aí a gente teve que mudar. Íamos unir o lançamento a vários acontecimentos, como o Coachella, tivemos de cancelar as viagens porque as coisas não aconteceram e foi uma estratégia da Warner Global, eu não comando mais a minha carreira sozinha, como sempre foi, eu queria muito esse momento para descansar mentalmente. Quando acaba meu dever de artista eu vou dormi, antigamente, não. Eu ficava decidindo milhões de coisas e agora, graças a Deus estou com esse tempinho a mais na minha vida e eles decidiram porque é uma música que não traz ainda uma identidade de Brasil que a gente quer trazer no meu algum, pra isso eu teria que estar presente e fazendo muitos programas pra contextualizar a cultura brasileira que a gente está trazendo, então preferimos lançar essa música que é de fácil entendimento para o público latino", explicou. 

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