Antonia Fontenelle: “Pessoas que me achincalham são meus estimulantes”

Por - 12/07/13 às 16:34

Divulgação

Antonia Fontenelle está rindo à toa. E não é pra menos: nem bem a edição da revista Playboy, da qual é capa e recheio, foi para as bancas e já se esgotou em vários lugares do País.

Em conversa com O Fuxico, Antonia falou sobre esse sucesso e o que pensa das críticas que recebeu sobre ter aceitado posar nua, após tão pouco tempo de viuvez – o diretor e ator Marcos Paulo morreu em novembro de 2012.

Antonia Fontenelle: “Pessoas que me achincalham são meus estimulantes”O Fuxico: Como está se sentindo vendo o sucesso de vendas e até mesmo a falta de revistas em alguns lugares do país:?

Antonia Fontenelle:  Menina, que coisa louca. Hoje mesmo conversei com o pessoal da revista para tentar entender por que está em falta nas bancas. O que soube é que foi feita uma tiragem grande e que foi distribuída por várias partes. Não se sabe o que acontece (risos). Só daqui uns três meses eu vou saber qual foi a real tiragem. Foi insinuado em torno de um milhão de revistas. Eu fico bem feliz com essa falta!

OF: Valeu esse trabalho?

AF: Muito! Olha, cada dia mais vejo que esse foi um trabalho abençoado. Há uma força maior movendo isso tudo, com certeza.

OF: E tem escutado muitos elogios por aí afora?

AF: Olha, me vejo como uma pessoa normal. Mulher gostosa tem aos montes em todos os lugares. Não me acho a última Coca-Cola do deserto. Estou é muito feliz com a vida e ressurgindo, após uma grande porrada. As pessoas compram e admiram pela volta por cima que dei depois de tudo que passei. Compram pelo interesse na Antonia guerreira, vencedora, batalhadora, que não se deixa abalar e, quando cai, se levanta. Sou muito mais que um corpo bonito.

OF: Você ainda é criticada por isso?

AF: Olha, enquanto uns criticam por que acham que estou necessitada, ou que quero me mostrar, outras pessoas de visão sabem quem eu sou. Para ter uma ideia, fui chamada para ser mestre de cerimônias de uma palestra sobre superação, com Oscar Schimidt, em Criciúma, e viajo para lá este final de semana. Se eu não tivesse meu falor pessoal, ninguém me chamaria para um evento desses, de superação. As pessoas que me atacam, me achincalham sem me conhecer, não me dizem nada. Muito ao contrário, são meus estimulantes para me mover para frente, cada vez mais. Não me abalo. Se me diz algo e tem cargo de intelectualidade grande, ou é um vencedor também de grandes batalhas, eu paro para ouvir. Mas vagabundos que se escondem atrás de um computador para emitir opiniões sem me conhecer, não me fazem mal nenhum. Não me fazem infeliz nem temerosa.

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