Antônio Calloni contracena em filme com policiais reais, em Brasília
Por Redação - 25/05/11 às 19:31
Olhar malicioso e perfil cruel transformaram Antonio Calloni no agente Marco Aurélio, um policial corrupto em Faroeste Caboclo, filme que leva a assinatura do diretor René Sampaio, inspirado na canção homônima de Renato Russo, sucesso da Legião Urbana, lançada em 1987.
O ator, que contracena com policiais civis de verdade, conta que a experiência foi enriquecedora. Além de receber dicas sobre como abordar um suspeito, ele entrou em contato com histórias reais, teve noções de tiro e observou bem a postura desses profissionais.
“Não posso deixar de agradecer ao pessoal do DPOE de Brasília (Diretoria Penitenciária de Operações Especiais) que me ajudou muito na preparação do personagem. Nada como estar perto desses profissionais que nos ajudaram a dar veracidade às cenas. A convivência foi fundamental”, pondera.
Segundo Calloni, participar desse longa é uma forma de “prestar uma homenagem ao poeta Renato Russo”. Ele fez diversas cenas de ação como a luta travada entre as gangues de Jeremias (Felipe Abib) – seu aliado e sócio – e João do Santo Cristo (Fabrício Oliveira) pelo controle do tráfico de drogas na capital federal. Calloni conta que não sentiu nenhuma dificuldade nas cenas de violência em que torturavam física e psicologicamente o personagem João, até a beira da morte.
“Todos os personagens, juntamente com suas emoções, estão dentro de mim. Nada que é humano me é estranho. É sempre complicado e arriscado fazer bem um personagem, mas gostei muito do resultado. Agora é esperar para ver como o trabalho será apresentado. É sempre uma incógnita. No caso do Faroeste, acho que a surpresa será maravilhosa. O elenco é um show!”, comemora.
Escrito por Marcos Bernstein e Victor Atherino, com consultoria do escritor Paulo Lins, autor de Cidade de Deus, o roteiro de Faroeste Caboclo ambienta a rotina violenta de quadras do Plano Piloto e, principalmente, da periferia de Brasília entre 1979 e 1981, período em que Renato Russo escreveu a música.
Orçado em R$ 6 milhões, o longa – com estreia prevista para outubro – conta, ainda, com a participação da atriz Ísis Valverde, que interpreta Maria Lúcia, a jovem por quem João do Santo Cristo se apaixona quando chega a Brasília.
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