Antonio Fagundes gosta quando as mulheres o chamam de galã

Por - 08/04/12 às 15:05

Ag.News

Antonio Fagundes mostrou seu rosto pela primeira vez na televisão em 1968, na novela Antonio Maria, da TV Tupi, quando tudo ainda era preto e branco. E foi a partir daí que ele começou a chamar a atenção do público, tendo ganhado seu primeiro papel no ano seguinte em Nenhum Homem É de Deus, na mesma emissora. Não demorou muito para o ator receber o título de um dos maiores galãs do país, apesar de, no começo da carreira, ter sido chamado de feio.

“Eu sempre agradeço quando as mulheres ainda falam que gostam de me ver, fico muito feliz”, comenta sem assumir seu status de galã.

Beleza de lado, ele agora está focado em seus trabalhos na televisão, teatro e cinema. Recentemente ele estreou o espetáculo Vermelho, com direção de Jorge Takla, no qual ele contracena com seu filho mais novo, Bruno Fagundes, que tem se despontado na carreira de ator.

“Estou muito orgulhoso dele, é muito concentrado. Está sendo muito rico ver a concentração dele. O Bruno estuda muito, lemos muitas coisas juntos e em cena está sendo extraordinário descobrir este outro lado. A peça também tem este conflito de gerações, entre pai e filho, mestre e discípulo. A peça também caminha um pouco para esta discussão. Estamos somando!”

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Antonio conta que dá dicas ao filho e esclarece que isso é inevitável para um ator, já que ele mesmo recebe dicas dos amigos.

“Isso é inevitável de qualquer trabalho com qualquer pessoa, se você pode ajudar… Eu também recebo dicas. De repente, se alguém puder me ajudar, eu também recebo. Depois de um certo tempo de ensaio, a gente começa a chamar amigos para ver, dizer se aquele momento está chato ou bom. Esta troca é fundamental para qualquer tipo de trabalho. Você tem de estar aberto para dar e receber este tipo de informação.”

No cinema ele se prepara para começar a filmar um longa em abril e também já está prestes a começar a gravar como o Coronel Ramiro do remake de Gabriela, previsto para o segundo semestre na Globo.

“Vou fazer um filme baseado no romance de Lourenço Mutarelli, com direção de Marco Dutra, que se chama Quando Eu Era Vivo, ainda em abril, e estou no elenco de Gabriela. No meio disso eu vivo! Serei um coronel baiano conservador, super reacionário em Gabriela e o outro personagem é um pai, mas um cara mais urbano, mais São Paulo, meio estranho. Está sendo gostoso fazer todos estes trabalhos.”

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