Antonio Zeni comenta desafios na carreira de ator: ‘Aprendizado’

Quando assistimos a uma cena, seja em uma novela, filme, série ou teatro, muitas vezes nos conectamos com algum personagem. Por trás dessas conexões existe todo um trabalho por parte dos atores, para que cada personagem possa ser “real” para o público. O ator Antonio Zeni falou da preparação de seus personagens e os desafios da profissão. Para ele, cada personagem deixa uma marca e um aprendizado.

“Dar vida a personagens tão diferentes, com diversas realidades em épocas da história contemporânea distintas, é incrível e enriquecedor. Essa é a magia de tudo isso!”

A criação do personagem, de acordo com ele, é a parte mais divertida do processo. Em “O Caminho de Hans”, onde interpretou o protagonista, precisou aprender um sotaque novo e palavras muito diferentes do português que está habituado. “Gravei todas as cenas com sotaque alemão. Houve todo um trabalho de consultoria fonética e aprendi algumas palavras em alemão”, contou.

Já no longa-metragem “Chama a Bebel”, deu vida a Beto, um jovem introvertido que não se relaciona bem com a família. Antônio revela que foi um trabalho desafiador, que exigiu que ele conciliasse grandes diferenças comportamentais e psicológicas entre ele e o personagem, além de ter precisado mudar o visual com um cabelo platinado.

Para quem não sabe, Antonio fez o papel de João Havelange no início da puberdade, na série “El Presidente: Jogo da Corrupção”, da Amazon Prime Video. As gravações ocorreram no Uruguai e a série entrou no Top 10 da plataforma em países como Argentina, Uruguai e Portugal. No Brasil, alcançou o TOP 3 das mais assistidas

No filme “Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez”, com estreia prevista para o próximo ano, Antonio interpreta o protagonista Marcelo, que passa por um momento delicado entre a fase adolescente para a adulta.

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