Após 10 anos, Flávio Galvão volta à Globo, em Império

Após 10 anos afastado, Flávio Galvão está de volta à Globo. Sua última atuação na emissora foi em Senhora do Destino, e depois ele se aventurou em outras emissoras, com papeis na novela do SBT Revelação, em 2008, e na Bandeirantes em Paixões Proibidas, em 2006. Agora ele está no elenco de Império, novela de Aguinaldo Silva que estreia nesta segunda-feira (21), e vai interpretar o bígamo Reginaldo, casado com as personagens de Nanda Costa e de Elizângela. E mais: existe a possibilidade de um terceiro casamento.

“Ele será um trígamo. Ainda não sei quem será a terceira. Se pudesse, escolheria a Sophia Loren. Será engraçado ver um homem que burla a lei para se casar três vezes. Estou levando pelo lado mais cínico, tentando fazer com que as histórias com cada mulher sejam críveis”, disse o ator de 66 anos em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, acrescentando que jamais conseguiria administrar múltiplos casamentos. “Não sei como seria possível, teria de haver uma logística perfeita. Hoje não dá mais, qualquer sorriso está sendo filmado”.

Separado depois de 39 anos de casamento, atualmente Flávio namora a atriz Mayara Magri e não pretende juntar escovas de dentes novamente.

“Somos só namorados, moro na minha casa e ela, na dela. Saímos para jantar, passeamos, viajamos para o exterior…às vezes, quando não quero sair, posso ficar em casa lendo. Fica muito mais fácil a vida sem obrigações. Para se ter um casamento estável e feliz não se pode acomodar. Casamento é coisa da idade média. O “até que a morte nos separe” fazia sentido quando se morria aos 30 anos. Hoje, vive-se mais tempo e é preciso imaginação para fazer a coisa ser interessante. As relações são muito difíceis. Não quero mais casar, ter aquela coisa organizada. Quero só namorar”, disse ao jornal.

Em Império, o ator terá cenas de sexo com Nanda Costa, a socialite Tuane.

“O pudor já passou por mim faz tempo. Minha relação com a Nanda está muito boa, ela é uma gracinha. Tuane é um tipo bem popular, bem barraqueira mesmo. Meu personagem tenta inutilmente levá-la na rédea curta. Ele finge que manda e ela finge que obedece, chamo-a de “minha filha”.

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