Arnold Schwarzenegger: “Nada muda por causa da idade”

Após a maratona de feira Arnold Classic 2015, Arnold Schwarzenegger estendeu sua passagem pelo Rio de Janeiro para promover seu novo filme, o quinto longa da franquia Exterminador do Futuro, um dos mais emblemáticos trabalhos de sua carreira.

São 67 anos de vida e disposição de um garotão de vinte e poucos. Arnold Schwarzenegger segue na Cidade Maravilhosa e, na manhã desta segunda-feira (1), reuniu a imprensa no suntuoso hotel Copacabana Palace, na Zona Sul carioca, para falar sobre a quinta edição do filme O Exterminador do Futuro. 

"Amo fazer filmes, mas tem um certo tipo que as pessoas adoram e a franquia do Exterminador é um desses casos. Fiquei muito feliz porque depois de 30 anos fui convidado para fazer esse quinto filme. No caso de filmes como James Bond ou Batman, eles trocam de ator e eu tive o privilégio de fazer novamente o personagem. É um honra, ainda mais porque agora os efeitos especiais tornam o filme mais interessante", disse ele, empolgado.

Apaixonado pelo Rio de Janeiro, cidade que conheceu, em 1970, Arnold não mediu elogios.

"Amo o Rio de Janeiro. Em 1970, eu ia para a África do Sul e parei aqui sem querer, por uma noite. Peguei um taxista e ele me levou para ver as praias, para o Corcovado e eu me apaixonei. Sempre faço questão de voltar aqui e fiz questão de trazer minha feira para cá (a Arnold Classic Brasil). O Brasil é daqueles lugares únicos do mundo", elogiou.

O ator sexagenário sorriu ao ser indagado sobre as dificuldades nas cenas de ação. 

"Nada muda por causa da idade. O tecido humano envelhece, mas isso não quer dizer que estou mais lento. Malho duas vezes por dia e o segredo foi atuar como fiz em 1984, uma época em que a máquina e as pessoas ainda tinham certa distância. Estamos mais perto da realidade do filme hoje", enfatizou ele, citando a primeira vez em que participou do filme.

Antenado com as questões políticas, Arnold, que foi governador da Califórnia, comentou o momento que vive o Brasil.

"Se eu fosse um político no Brasil eu não faria nada diferente do que faria com os Estados Unidos. Ia tentar unir o povo. Ia tentar servir o povo, não só a política", falou.

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