Artistas dão seus depoimentos a O Fuxico pelos 45 anos da Globo
Por Redação - 18/04/10 às 13:33
Cássia Kiss, atriz
“Toda a minha história de atriz se fez dentro da Rede Globo. A tevê me trouxe a experiência, tudo que eu tenho hoje, inclusive as minhas conquistas materiais, vieram através da televisão. Meus amigos vieram daqui. Tudo que eu tenho, devo à tevê Globo. Em 1985, quando fiz a Lulu das Medalhas, em Roque Santeiro, aconteceu um episódio interessante: me veio a vontade de conhecer pessoalmente o doutor Roberto Marinho. O que eu fiz? Escrevi um bilhete num pedacinho de papel, dizendo quem eu era e a novela em que estava trabalhando e que queria conhecê-lo. Fui até a sala dele e deixei com sua secretária. No dia seguinte, recebi na minha casa uma ligação dele marcando um encontro. Ele me recebeu em sua sala durante uma hora e meia. Foi um encontro humano.”
Gloria Maria, jornalista
Fernanda Lima, atriz e apresentadora
Claudia Jimenez, atriz
“Eu estou na Globo há 33 anos. Tudo o que eu tenho na minha vida, tudo o que eu construí, não só materialmente, eu devo à essa emissora. Toda a minha carreira, meu aprendizado. Todas as vezes que eu precisei , sempre fui ajudada. Na época que eu fiquei doente, tomaram conta de mim e da minha família, como se eu fosse uma filha. O departamento de recursos humanos que a Globo tem é de primeiro mundo. O tratamento com o funcionário, você não encontra em nenhuma outra emissora. Amo trabalhar lá, é minha casa. Cheguei lá ao 18 anos, através do Maurício Shermann, na época eu fazia teatro amador. Um pouco antes de ser contratada, aconteceu uma situação muito engraçada. Fiz um teste para fazer Gabriela (novela). Fui aprovada em primeiro lugar. Fiquei na maior alegria, só que logo depois recebi uma ligação da figurinista Marília Carneiro. Ela pediu desculpas e disse que eu não podia fazer a personagem por causa do figurino. Ela tinha vetado uma gordinha, disse que não tinha uniforme pra mim (risos). Outro fato marcante foi a morte do doutor Roberto Marinho. Fiquei passada, fiquei muito triste. Ele era um paizão pra gente.”
Priscila Fantin, atriz
“Na Globo, tive a sorte de ter professores generosos e experientes. Todos com um talento indiscutível. Conheci também todos os equipamentos, aprendi a me posicionar para a luz, os jogos de câmera e os planos possíveis. Aprendi a respeitar cada profissional…Todos foram e são importantes na minha formação. Lembro-me da minha mãe me acompanhando nas gravações. Quando entrei, era menor de idade… Até hoje me perguntam se ela está bem e devolvo perguntando dos filhos de cada um, que estão cada vez maiores!”
Marisa Orth, atriz
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