Assassino de John Lennon diz que ele não tinha como alvo o cantor
Por Redação - 30/08/12 às 21:00
John Lennon foi morto a tiros fora de seu apartamento em Nova York, em dezembro de 1980, por Mark Chapman, mas o atirador insiste que ele só matou o cantor porque Lennon era muito famoso.
Falando durante a sua sétima audiência de condicional no início deste mês, Chapman disse ao Conselho Estadual de Nova York que ele cometeu o crime a "sangue frio" simplesmente "porque Lennon era a pessoa mais famosa que ele conhecia".
Falando sobre a viúva de John, Yoko Ono, Chapman acrescentou: "Eu gostaria que a Sra. Lennon soubesse realmente o que eu acho que ajudaria um pouco, não era raiva. Não foi nada contra o seu marido como uma pessoa, apenas como uma pessoa famosa. Se ele fosse menos famoso do que três ou quatro outras pessoas na lista, ele não teria sido baleado", disse.
Chapman revelou também que ele tinha uma lista de seis ou sete alvos potenciais, incluindo Johnny Carson, Elizabeth Taylor e George C. Scott. O assassino, que tinha esperado o cantor voltar para seu apartamento antes de atirar em sua nuca, contemplou abandonar seu plano de assassinato, quando, no início do dia, ele conheceu o músico britânico, que havia autografado a capa de um álbum.
"Não foi tudo totalmente a sangue frio, eu tentei dizer a mim mesmo para deixar pra lá, eu pensava: 'Eu tenho o álbum, vou levar para casa, mostrar à minha esposa, tudo vai ficar bem'. Mas eu estava tão obrigado a cometer esse assassinato que nada me arrastava para longe do prédio", contou.
Chapman se declarou culpado do assassinato em segundo grau e foi condenado a no mínimo 20 anos e máximo perpétua, em agosto de 1981, com a decisão do juiz que ele deveria receber tratamento psiquiátrico. O seu pedido de liberdade condicional mais recente foi recusado.
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